Perspectivas sobre o futuro da pesquisa no Brasil: visões de diferentes gerações de cientistas

Por Redação
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No mês em que celebra 50 anos de sua fundação, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) reuniu pesquisadores de diferentes gerações para discutir o futuro da ciência realizada no Estado e, por extensão, no Brasil. O evento foi transmitido ao vivo na terça-feira (13/08) e pode ser conferido no YouTube.

A solução para os desafios enfrentados não passa apenas por destinar mais recursos para as regiões carentes em investimentos em ciência e tecnologia, mas também por garantir a estabilidade do financiamento, de forma a permitir a realização de projetos de longo prazo como faz a FAPESP.

A Constituição paulista prevê que 1% da arrecadação vá para a Fundação. Como resultado, São Paulo se destaca com 28% da produção científica do país e 45% da produção científica de grande qualidade, com publicações nos periódicos mais importantes do mundo. Além disso, São Paulo lidera entre os Estados no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid), do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Para o presidente da SBPC, o futuro da ciência brasileira precisa passar pela educação básica. A presidente da ABC destacou a importância de exercer pelo voto a luta pela ciência no Brasil e cobrar dos governos financiamento à pesquisa.

Representantes das universidades estaduais paulistas destacaram a necessidade de reformular a graduação e a pós-graduação para atrair jovens para a carreira científica. Propostas em curso incluem reduzir o tempo para formar doutores e tornar a carreira científica mais atrativa, como o reajuste das bolsas da FAPESP.

A FAPESP registrou o maior número de submissões de propostas de pesquisadores em 2023 e está implementando programas para estimular a cooperação e incentivar pesquisadores seniores. Além disso, pesquisadores em início e meio de carreira apresentaram seus projetos em andamento, debatendo sobre os desafios enfrentados.

O evento completo pode ser visualizado em: www.youtube.com/watch?v=KEELTFWX3us&t=1504s.

Informações da Agência FAPESP

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