A indústria dos jogos de terror passou por uma transformação significativa na década de 2010, com o surgimento de títulos inovadores e a evolução tecnológica. Nesse período, os jogadores foram apresentados a experiências assustadoras, envolventes e memoráveis que exploraram diversas facetas do medo. Se você é daqueles que adoram sustos e quer relembrar os melhores jogos de terror que marcaram essa década, está no lugar certo.
Começamos nossa lista com “Amnesia: The Dark Descent” de 2010, que redefine o gênero de terror nos videogames. Desenvolvido pela Frictional Games, o jogo coloca os jogadores na pele de Daniel, em um cenário intrigante e assustador. Com a ausência de combates, o foco na fuga e no esconderijo cria uma atmosfera opressiva de terror psicológico único. Com mecânicas inovadoras, esse jogo se destaca como um dos melhores de todos os tempos.
Outlast, lançado em 2013, também se destaca como um marco do terror intenso. Desenvolvido pela Red Barrels, o jogo coloca os jogadores no papel de um jornalista investigativo em um manicômio abandonado, levando-os a enfrentar um verdadeiro pesadelo. Com um gameplay baseado em câmera de visão noturna, sustos inesperados e um design claustrofóbico, Outlast garante uma experiência assustadora e marcante.
Alien: Isolation, de 2014, é outra referência para os fãs do terror espacial. Desenvolvido pela Creative Assembly, o jogo coloca os jogadores na pele de Amanda Ripley em uma estação espacial infestada por xenomorfos. Com foco na furtividade e no horror de sobrevivência, o jogo se destaca pela recriação fiel do ambiente e pelo design de som imersivo, proporcionando uma experiência única e aterrorizante.
Dead Space 2, sequência do aclamado Dead Space, foi lançado em 2011 e continua a saga de Isaac Clarke contra os necromorfos. Desenvolvido pela Visceral Games, o jogo mescla terror e ação de forma equilibrada, com uma narrativa envolvente e momentos de pura adrenalina. Ao combinar ação intensa com horror psicológico, Dead Space 2 garante seu lugar entre os melhores jogos de terror da década.
“Until Dawn” de 2015, desenvolvido pela Supermassive Games, é uma homenagem aos filmes de terror dos anos 80 e 90, com uma abordagem interativa. Neste jogo, o jogador controla o destino de oito personagens em uma cabana isolada na montanha, onde suas escolhas determinam quem sobrevive e quem morre. Com suspense, sustos bem elaborados e narrativa ramificada, Until Dawn é uma experiência imperdível para os amantes do gênero.
Resident Evil 7: Biohazard rejuvenesceu a aclamada franquia em 2017, proporcionando um retorno às raízes do terror de sobrevivência, agora em primeira pessoa. Ambientado em uma plantação na Louisiana, o jogo mescla uma atmosfera assustadora, foco renovado no terror e mecânicas de gameplay inovadoras. Com uma nova perspectiva, Resident Evil 7: Biohazard se destaca como um dos melhores da franquia e da década de 2010.
“The Evil Within” de 2014, dirigido por Shinji Mikami, trouxe de volta o horror de sobrevivência clássico com um toque de surrealismo. No jogo, o detetive Sebastian Castellanos enfrenta criaturas grotescas e ambientes bizarros em uma jornada infernal. Com munição limitada, puzzles desafiadores e uma narrativa envolvente, The Evil Within conquistou os fãs do gênero e se tornou um marco do terror da década.
“Dead by Daylight”, lançado em 2016 pela Behaviour Interactive, introduziu o conceito de multiplayer assimétrico no terror, com um grupo de sobreviventes enfrentando um assassino. Com personagens icônicos do cinema de terror, o jogo alcançou popularidade pela tensão constante e pela jogabilidade envolvente. Seus elementos inovadores e a capacidade de manter os jogadores em suspense garantem seu destaque entre os jogos de terror da década.
Por fim, “Five Nights at Freddy’s” é um fenômeno da cultura pop que redefine o gênero com sua abordagem simples, mas eficaz. Criado por Scott Cawthon, o jogo coloca o jogador como guarda noturno em uma pizzaria assombrada por animatrônicos. Com mecânicas que criam uma tensão crescente, Five Nights at Freddy’s se tornou um sucesso e já ganhou várias sequências e adaptações.
Encerramos com “Layers of Fear” de 2016, uma jornada pela mente de um pintor atormentado em busca de sua obra-prima. Com uma narrativa perturbadora e um ambiente que se transforma conforme avançamos, o jogo toca fundo na psique do jogador. A atmosfera imersiva e a narrativa fragmentada contribuem para uma experiência única no terror psicológico.
Assim, ao refletir sobre os melhores jogos de terror da década de 2010, é impossível não reconhecer o impacto e a criatividade que esses títulos trouxeram para o gênero. Cada um à sua maneira, esses jogos proporcionaram experiências inesquecíveis e demonstraram o poder do terror como forma de entretenimento. Se você é fã do medo e da adrenalina, certamente encontrará em cada um desses títulos uma experiência única e arrepiante.