A equipe de Transferência e Difusão do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) mapeou na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) as chamadas “áreas verdes informais”, que desempenham um papel crucial para o meio ambiente local.
Essas áreas incluem clubes, cemitérios, instituições diversas instaladas em grandes áreas permeáveis e arborizadas, condomínios residenciais, grandes praças, aterros sanitários e porções significativas de vegetação em meio urbano.
A base de dados, construída para uso da comunidade acadêmica e escolar, contou com o apoio dos arquivos do acervo CEM, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP com sedes na Universidade de São Paulo (USP) e no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
José Donizete Cazzolato, geógrafo e pesquisador do CEM responsável pelo trabalho, destaca que essas áreas cumprem diversas funções ambientais, como a amenização do microclima, o embelezamento, a absorção das águas pluviais e o abrigo da fauna local.
A base cartográfica totaliza 572 polígonos, onde 48% são clubes e cemitérios. Além disso, estão incluídos campi universitários, áreas de instituições educacionais, praças com arborização, aterros sanitários e terras indígenas. Não foram consideradas praças viárias, como trevos e rotatórias, nem vias arborizadas, devido às dificuldades de obtenção de dados sobre esses locais na RMSP.
Na última atualização da base, foi incluído um novo tipo de área verde informal chamado “vegetação proeminente”, caracterizada por áreas de arborização densa, muitas vezes remanescentes de mata nativa.
A base de dados também contém unidades de conservação da categoria área de proteção ambiental, que abrangem grandes áreas e municípios inteiros em todo o Brasil. Os interessados podem acessar o repositório pelo site do CEM, selecionando a opção “Meio Ambiente” e em seguida “Áreas Verdes Informais da Região Metropolitana de São Paulo” no menu de download de dados.
Com informações do CEM.
Informações da Agência FAPESP