Brasil terá temperaturas altas nesta semana – confira a previsão.

Por Redação
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Com o início de setembro, o clima quente do segundo semestre finalmente chegou ao Brasil, após um agosto de temperaturas oscilantes, com ondas de frio e calor. Uma previsão alarmante indica que uma bolha de calor extremo atingirá o país a partir deste domingo (8), elevando consideravelmente as temperaturas em diversas regiões.

De acordo com informações do site Tempo.com, as temperaturas máximas estão previstas para atingir seu pico na quarta (11) e quinta-feira (12), principalmente entre o norte do Mato Grosso do Sul e o sul do Mato Grosso. Nestes dias, o Brasil pode se tornar um dos lugares mais quentes do mundo, com registros de temperaturas chegando a 43°C em algumas áreas afetadas.

Segundo a previsão, o Brasil será o local mais quente do hemisfério sul, superando até mesmo o calor do deserto australiano. Em escala global, ocuparemos a terceira posição como país mais quente do mundo, ficando atrás apenas do deserto da Arábia Saudita e do sul da Califórnia (EUA).

“Brasil será um dos lugares mais quentes da Terra na próxima semana”, explicou o meteorologista Luiz Felippe Gozzo para o Tempo.com.

Essa onda de calor histórica deverá afetar quase todo o país, alcançando regiões do Sul que normalmente não são atingidas por temperaturas tão altas. No entanto, a região entre o Centro-Oeste e o Sudeste será a mais impactada pela zona de calor extremo.

A situação preocupa os especialistas, principalmente diante do contexto atual de aumento das temperaturas globais. Agosto de 2024 foi registrado como o mês mais quente da história, com ondas de calor extremo afetando não apenas o Brasil, mas também os Estados Unidos, Europa e partes da Ásia.

De acordo com os cientistas do observatório europeu Copernicus, agosto de 2024 foi o décimo terceiro mês, em um período de 14 meses, em que a temperatura média global superou 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Esse cenário preocupante reforça a necessidade de ações urgentes para frear o aquecimento global.

Além disso, os pesquisadores confirmaram que agosto do ano atual foi o mês de agosto mais quente já registrado, empatando com o mesmo mês do ano anterior. Com uma temperatura média do ar de superfície de 16,82°C, 0,71°C acima da média de junho de 1991 a 2020, fica evidente o aumento da anomalia de temperatura e o aquecimento contínuo do planeta.

Diante desse contexto alarmante, é fundamental que medidas sejam tomadas para lidar com as consequências das mudanças climáticas e para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O momento é de conscientização e ação para preservar o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.

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