Estudo confirma: Vídeo instrutivo pode aprimorar o desempenho de goleiros

Por Redação
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Pesquisa publicada na revista Scientific Reports demonstrou a eficiência de vídeos instrutivos como ferramenta de treinamento para goleiros. O grupo que assistiu ao material audiovisual obteve mudanças positivas no ângulo de flexão e extensão do joelho e do passo frontal, além de menor tempo para atingir a velocidade máxima, resultando em mais aceleração durante a fase de salto.

O professor Paulo Roberto Pereira Santiago, da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EEFERP-USP), destaca a importância da velocidade do salto no desempenho dos goleiros em cobranças de pênalti. Utilizando técnicas inovadoras de análise de movimento, a pesquisa investigou o impacto do uso de vídeos instrutivos no treinamento de goleiros de categorias de base.

Com o auxílio da FAPESP, o estudo orientado por Santiago e realizado em parceria com pesquisadores da USP de Ribeirão Preto e da Technical University of Munich, Alemanha, avaliou a diferença no desempenho dos goleiros que assistiram aos vídeos em relação ao grupo de controle. Foram observadas melhorias no padrão de movimento, na aceleração do salto e na eficiência neuromuscular dos praticantes submetidos ao treinamento audiovisual.

Além disso, a pesquisa evidenciou a importância da utilização de tecnologias de captura de movimento sem marcadores, como o sistema OpenPose da Carnegie Mellon University, para análise da cinemática do salto dos goleiros em campo. Com parâmetros como velocidade do centro de massa e tempo para atingir o pico de velocidade, foi possível mensurar o impacto das instruções fornecidas nos vídeos no desempenho dos atletas.

Esses achados contribuem para a otimização do treinamento de goleiros, identificando pontos fortes e fracos dos atletas, aprimorando a técnica de salto e aumentando as chances de defesa de pênaltis. O artigo completo “Enhancing soccer goalkeepers penalty dive kinematics with instructional video and laterality insights in field conditions” pode ser acessado em: www.nature.com/articles/s41598-024-60074-x.

Informações da Agência FAPESP

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