Um novo sistema de guerra eletrônica criado pela empresa europeia Leonardo está chamando a atenção por sua capacidade de gerar aviões fantasmas para penetrar no espaço aéreo inimigo. Basicamente, a ideia por trás do sistema nomeado de “BriteStorm” é “assombrar” e confundir os radares do alvo.
O “BriteStorm” realiza uma interferência de alta potência contra um amplo espectro de ameaças, bagunçando completamente os sinais recebidos pelo oponente. Por trás desse sistema está a tecnologia de Memória de Radiofrequência Digital (DRFM).
A DRFM é a mesma tecnologia utilizada no sistema BriteCloud, também desenvolvido pela Leonardo, que tem como objetivo interromper a orientação de mísseis inimigos. No caso dos aviões fantasmas do BriteStorm, eles são gerados com assinaturas altamente realistas para os radares de vigilância terrestres, dificultando o rastreamento e enfrentamento dos ataques inimigos.
Nos testes realizados com a DRFM, a Leonardo procurou identificar e avaliar o ambiente de ameaça da guerra eletrônica e, posteriormente, escolher a técnica de contramedida mais relevante. Dependendo da situação, o BriteStorm pode simplesmente bombardear o sistema inimigo com ruído eletrônico.
O equipamento é caracterizado por ser pequeno, leve e independente de plataforma, podendo ser instalado em uma variedade de aeronaves, drones ou mísseis. Com um design modular, ele pode receber diferentes tipos de antenas de acordo com a necessidade da missão, assim como itens de transmissão e recepção. A Leonardo identifica os governos do Reino Unido e dos Estados Unidos como principais clientes em potencial para essa tecnologia inovadora.
Em resumo, o sistema BriteStorm representa um avanço significativo na área de guerra eletrônica, oferecendo novas possibilidades de contra-ataque e defesa em ambientes de conflito. Sua capacidade de gerar aviões fantasmas para confundir os radares inimigos pode ser crucial para a obtenção de vantagem estratégica em operações militares complexas.
Com a tecnologia de interferência de alta potência e a utilização da DRFM, a Leonardo demonstra mais uma vez seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento de soluções de ponta para os desafios modernos de segurança e defesa. Espera-se que o BriteStorm se torne uma peça fundamental no cenário atual de guerra eletrônica, contribuindo para a segurança e proteção dos interesses de países aliados em todo o mundo.