Como a inteligência artificial está otimizando o processo arquitetônico com ferramentas eficientes

O trabalho convencional de um arquiteto costuma ser lento e artesanal. Com ferramentas de inteligência artificial, é possível tornar esse processo muito mais veloz e eficiente. A Arqgen, uma das startups apoiadas pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP, desenvolveu algoritmos que resolvem problemas arquitetônicos por meio da inteligência artificial e técnicas de design generativo. A empresa tem como objetivo devolver o protagonismo para a arquitetura, sendo estratégica para qualquer tipo de negócio.

A Arqgen conta com dois produtos principais, um deles focado no design de interiores e com dois grandes bancos como principais clientes. A startup ‘algoritmizou’ as regras presentes nos manuais de arquitetura desses bancos, combinando com técnicas de inteligência artificial e design generativo para produzir todas as opções possíveis de layout em menos de meio dia. A segunda solução da empresa aplica os mesmos algoritmos na incorporação imobiliária, definindo a melhor disposição de edifícios residenciais ou comerciais em um terreno.

Os resultados do trabalho foram apresentados na FAPESP Week Itália, realizado em parceria com a Università di Bologna. Outras empresas participantes foram a SleepUp, focada em produtos para o diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono, a Kasco P&D, desenvolvedora de sistemas para comunicações digitais e soluções baseadas em inteligência artificial, e a Ocellott, que atua na eletrificação aeronáutica.

Durante o evento, os empresários tiveram a oportunidade de apresentar seus negócios em um painel sobre tecnologia e inovação, abordando aspectos relacionados à indústria 5.0. Participaram do painel representantes da Universidade de São Paulo e da Università di Bologna, com coordenação de pesquisadores da FAPESP e UniBo.

Os empresários visitaram a planta-piloto da BI-REX, um dos Centros Nacionais de Competência na Itália, onde apresentaram seus negócios para representantes da We Make the Future, uma feira internacional de inovação.

Informações da Agência FAPESP