O Brasil possui hoje aproximadamente 900 deep techs, startups voltadas a criar tecnologias baseadas em avanços científicos com potencial de impulsionar mudanças e reinventar indústrias. A região Sudeste concentra quase 70% dessas empresas, com 55% localizadas em São Paulo, em parte devido ao apoio do Programa PIPE da FAPESP.
O Relatório Deep Techs Brasil 2024, elaborado pela consultoria Emerge em parceria com o Cubo do Itaú e a CAS, destaca a importância das deep techs nos cenários de investimento, industrial, governamental e acadêmico por contribuírem para solucionar desafios globais e promover desenvolvimento socioeconômico.
Segundo o relatório, a maioria das deep techs brasileiras está focada no desenvolvimento de tecnologias, enfrentando obstáculos no financiamento que levam a um crescimento lento. Muitas startups dependem de editais de fomento ou subvenções econômicas, impactando seu ritmo de evolução.
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Os programas de subvenção, investimento público e investidores-anjo representam 70% dos investimentos em deep techs brasileiras. A combinação de investimento público não reembolsável é vista como crucial devido ao risco associado ao desenvolvimento tecnológico dessas empresas.
O modelo de negócio das deep techs brasileiras se concentra no desenvolvimento de tecnologias para venda direta ou licenciamento, com destaque para os setores de saúde e agronegócio. O relatório mostra um crescimento significativo de startups deep techs em diversos setores, ampliando suas oportunidades de mercado.
O relatório completo pode ser acessado em https://emergebrasil.in/panorama-startups-deep-tech-brasileiras/.
Informações da Agência FAPESP