Auroras são fenômenos óticos que acontecem quando partículas do vento solar colidem com os gases da atmosfera terrestre, gerando luz. No entanto, um caso peculiar chamou a atenção dos cientistas neste ano.
O fenômeno registrado gerou um brilho azul, que, embora não seja completamente inédito, causou surpresa por ocorrer em latitudes mais baixas do que o comum.
Pesquisadores analisaram imagens da aurora captadas por cientistas no Japão. A partir disso, os físicos Sota Nanjo, do Instituto Sueco de Física Espacial, e Kazuo Shiokawa, da Universidade de Nagoya, descobriram a explicação mais provável para a misteriosa luz azul.
Segundo o estudo, os íons moleculares de nitrogênio podem ter sido acelerados para cima por algum mecanismo e foram os responsáveis pela formação da aurora azul predominante. Ainda não se compreende completamente como os íons moleculares de nitrogênio, com seu considerável peso molecular, podem existir em altitudes tão elevadas.
Esses íons geralmente não duram muito tempo devido à sua massa, sendo observados em grandes altitudes, ao contrário do ocorrido neste ano. A aurora misteriosa foi registrada por pessoas ao redor do mundo, que conseguiram captar o fenômeno com seus smartphones.
O espetáculo começou com um brilho rosa que, em seguida, deu lugar ao tom azul. Com a abundância de imagens coletadas, os pesquisadores conseguiram examinar detalhadamente a aurora. Descobriram que ela estava estruturada em formas longitudinais ao longo das linhas do campo magnético, por cerca de 1.200 quilômetros.
O desafio atual reside no fato de que os fenômenos conhecidos pela ciência não conseguem explicar a coloração diferenciada da aurora em questão. Os cientistas acreditam que algum processo ainda não identificado na atmosfera terrestre tenha sido responsável por essa ocorrência singular.
A equipe de pesquisadores afirma que não é possível determinar especificamente qual é esse processo no momento. Contudo, eles creem que, à medida que a atividade solar aumente nos próximos anos, casos semelhantes devem se repetir, fornecendo mais dados para a análise dessa situação peculiar.
Todas as informações relevantes sobre esse assunto foram publicadas em um estudo na revista “Earth, Planets and Space”. Portanto, o mistério em torno da aurora azul registrada em baixas latitudes continua, aguardando novos avanços científicos para decifrá-lo.
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