Apesar da empolgação de muitas pessoas e da propaganda em torno do vape sem nicotina e com vitaminas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que “não é possível a apresentação de vitaminas na forma de vaporizadores”. Além disso, segundo o órgão, “o produto não pode ser comercializado como suplemento alimentar”, como alguns sites têm feito.
A venda de vape no Brasil é proibida, mas muitas pessoas ainda fazem uso desse produto. Algumas afirmam que ele é menos prejudicial à saúde do que o cigarro tradicional. No entanto, será que essa afirmação é verdadeira? Para fornecer mais informações sobre o assunto, destacaremos a seguir algumas informações, assim como declarações de especialistas.
O cigarro eletrônico, assim como o cigarro tradicional, pode causar sérios problemas à saúde cardiovascular. Estudos apontam que a inalação de vapores químicos presentes no vape pode resultar no contato dessas substâncias com a corrente sanguínea, provocando inflamação nos tecidos do coração e nas artérias, o que pode levar a problemas como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Ambos os tipos de cigarros também estão relacionados ao aumento do risco de câncer no pulmão. De acordo com uma pesquisa conduzida pela Universidade de Nova York em ratos expostos aos cigarros comum e eletrônico, a doença era mais frequente nos animais expostos ao cigarro eletrônico do que aos convencionais.
Além do câncer de pulmão, tanto o vape quanto o cigarro comum podem desencadear a doença em diversas partes do corpo, como no reto, traqueia, brônquios, bexiga, entre outros. Outra consequência prejudicial é a falta de ar, ocasionada pelos danos que ambos os tipos de cigarros causam aos pulmões.
A médica e pesquisadora do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Jaqueline Scholz, declarou ao Jornal da USP que o vape é muito mais prejudicial à saúde do que o cigarro tradicional. Ela destaca que o vaping possui substâncias em maior proporção, como aromatizantes, saborizantes e um tipo diferente de nicotina que leva a uma dependência mais intensa e precoce.
Jaqueline Scholz alertou que uma pessoa que fuma um maço de cigarros dá cerca de 200 a 250 tragadas, enquanto alguém que utiliza vape chega a dar de 500 a 1.500 tragadas por dia. Essa exposição constante e intensa está diretamente relacionada ao aumento do risco de doenças pulmonares e cardiovasculares, colocando os usuários em perigo mais rapidamente do que no caso do cigarro convencional.
Portanto, diante dessas evidências e alertas de especialistas, é importante repensar o uso do vape como uma alternativa segura ao cigarro tradicional. A conscientização sobre os riscos à saúde associados ao vape é fundamental para a prevenção de problemas futuros e a promoção de hábitos saudáveis.
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