A FAPESP, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Advanced Institute for Artificial Intelligence (AI2) e o Senai-SP firmaram um convênio para a operação do projeto Centro de Pesquisa Aplicada em Ciência de Dados para a Indústria Inteligente.
O centro é uma unidade de pesquisa dedicada a explorar e desenvolver soluções avançadas de ciência de dados e inteligência artificial com foco em melhorar a eficiência, a inovação e a competitividade das indústrias.
Para recuperar a indústria, além de medidas macroeconômicas, é fundamental a capacidade de inovar e ter as universidades com a geração de conhecimento. Essa parceria fortalece o Senai, afirmou Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp e do Senai-SP.
O projeto reúne pesquisadores das universidades e do Senai que vão utilizar métodos e técnicas de ciência de dados em problemas práticos propostos pelas indústrias, em áreas como manufatura, logística e automação, para otimizar processos, prever tendências e melhorar a tomada de decisão.
A inteligência artificial é uma ferramenta relativamente recente e que deve ser mais explorada com novas perspectivas e finalidades. Juntos, será mais rápido transferir toda a tecnologia para as indústrias. Eu tenho certeza de que a indústria terá condições de competir internacionalmente a partir desse conhecimento gerado, afirmou Carlos Gilberto Carlotti Junior, reitor da USP.
Além do convênio, foram estabelecidas parcerias específicas entre o Senai-SP e cada uma das universidades. Essas iniciativas conectarão pesquisadores das instituições e parceiros industriais, realizando workshops e criando redes de colaboração para o desenvolvimento de soluções inovadoras.
A cooperação prevê a capacitação de estudantes e profissionais, por meio de projetos de pesquisa conjuntos, com o objetivo de alavancar a transferência de conhecimento e tecnologias que beneficiem a indústria nacional.
“A Unicamp tem uma tradição em inovação, em gerar patentes. Queremos, nesse contato com o Senai, facilitar a efetiva transformação da tecnologia desenvolvida em produtos que gerem inovação no mundo industrial”, finalizou Antonio José de Almeida Meirelles, reitor da Unicamp.
Informações da Agência FAPESP