Bilheterias gigantescas, filmes ruins, críticas péssimas

Não é incomum que produções cinematográficas recebam críticas negativas, mas ainda assim atraiam uma grande audiência. Esse fenômeno das bilheterias, apesar das avaliações frias da crítica especializada, é mais recorrente do que se imagina. Abaixo estão listados oito filmes que foram duramente massacrados pela crítica, mas que conseguiram alcançar sucesso nas bilheterias.

O primeiro filme em destaque é “Venom” (2018), um longa-metragem que dividiu opiniões entre o público e a crítica. Recebendo críticas negativas em relação ao seu roteiro, a produção conseguiu, no entanto, conquistar um público cativo e se tornar um enorme sucesso de bilheteria. Com um orçamento entre US$ 100 e 116 milhões, o filme arrecadou impressionantes US$ 856,1 milhões ao redor do mundo.

Já “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1” (2011), mesmo sendo apontado como um dos piores da série pela crítica, conseguiu ser a quarta maior bilheteria do ano 2011, tendo arrecadado US$ 712,2 milhões mundialmente. Com um orçamento de US$ 127 milhões, o filme se destacou nas telonas se tornando um fenômeno comercial, apesar das avaliações negativas.

Outro exemplo é “O Código Da Vinci” (2006), que recebeu duras críticas por aspectos como a direção sem inspiração e o roteiro confuso. Apesar disso, o filme foi um enorme sucesso comercial, arrecadando US$ 760 milhões e se tornando a segunda maior bilheteria de 2006. Inspirado no romance de Dan Brown, o filme estrelado por Tom Hanks conquistou o público mesmo com as críticas desfavoráveis.

Em “Transformers: A Era da Extinção” (2014), o longa dirigido por Michael Bay recebeu críticas extensas principalmente pela duração do filme e pela abordagem pouco vigorosa. No entanto, o filme se destacou como a maior bilheteria de 2014, arrecadando mais de US$ 1,104 bilhão em todo o mundo, com um orçamento de US$ 210 milhões.

O recente “Jurassic World: Domínio” (2022) trouxe de volta personagens clássicos da franquia, mas a crítica apontou a falta de entusiasmo do elenco como um ponto negativo. Apesar das avaliações mornas, o filme se tornou a terceira maior bilheteria de 2022, alcançando mais de US$ 1 bilhão mundialmente, com um orçamento de US$ 265 milhões.

Filmes como “Cinquenta Tons de Cinza” (2015) e “Emoji: O Filme” (2017) também despertaram controvérsias entre crítica e público. Apesar das avaliações negativas, ambos foram bem-sucedidos nas bilheterias, arrecadando US$ 569,7 milhões e US$ 217,8 milhões, respectivamente.

Por fim, “Patch Adams – O Amor É Contagioso” (1998), mesmo sendo criticado pelo sentimentalismo exacerbado, foi um sucesso de bilheteria, levando o público a gastar US$ 202,3 milhões para assisti-lo. Baseado na vida real do médico Hunter “Patch” Adams, interpretado por Robin Williams, o filme conquistou o público mesmo com as críticas desfavoráveis.

Assim, a relação entre sucesso nas bilheterias e crítica não é uma equação simples de ser resolvida, e muitas vezes o interesse do público pode se sobrepor às opiniões especializadas. Os exemplos citados mostram que, mesmo com recepções negativas, esses filmes foram capazes de atrair um grande número de espectadores e gerar consideráveis lucros para os estúdios de cinema. Com isso em mente, a indústria do entretenimento segue em constante busca do equilíbrio entre as expectativas do público e as críticas especializadas.