A startup Kidopi desenvolveu um acompanhante digital disponível no WhatsApp para fornecer informações e orientações aos pacientes como guardião, com apoio do programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP. A ferramenta é versátil e permite criar jornadas específicas de acordo com a necessidade de cada usuário, auxiliando principalmente no acompanhamento pós-cirúrgico.
O sistema da Kidopi acompanha o paciente para saber como está sua recuperação, lembrando-o de tomar medicamentos e orientando-o a procurar ajuda médica se necessário. A interação ocorre de maneira fluida pelo WhatsApp, facilitando a adesão dos usuários, que se sentem confortáveis em conversar com o sistema de forma natural.
Os resultados mostram que a orientação do sistema tem sido eficaz, evitando problemas para 100% dos pacientes orientados a ficar em casa, enquanto 75% dos que foram para o hospital realmente precisavam de intervenção. Em parceria com o hospital A.C. Camargo e a Johnson & Johnson, houve redução significativa de complicações cirúrgicas.
O serviço da Kidopi é gratuito para os pacientes e o custo é assumido pelos prestadores de serviços de saúde, o que possibilita maior adesão e democratização do acesso ao acompanhamento. Além do pós-operatório, a solução da empresa é aplicável em outras situações, como diabetes, câncer, osteoporose e monitoramento de idosos.
Atualmente, a empresa está expandindo suas operações internacionalmente, desenvolvendo versões da solução em espanhol e inglês com o suporte de um novo projeto PIPE. A medicina digital tem um grande potencial para atender pacientes que necessitam de cuidados constantes, como os idosos, oferecendo suporte complementar e uma rede de segurança para o paciente.
Informações da Agência FAPESP
Curtiu? Siga o Candeias Mix nas redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram, e Google Notícias. Fique bem informado, faça parte do nosso grupo no WhatsApp e Telegram.