Cientistas da NASA monitoram de perto a movimentação do asteroide 2024 YR4, que há alguns meses apresentava uma chance de 3,1% de colisão com a Terra. Recentemente, novas medições revelaram uma redução dramática nesse risco, que atualmente é considerado praticamente inexistente. A agência espacial dos Estados Unidos divulgou que a probabilidade agora é de apenas 0,001%, correspondendo a uma em 100 mil.
O asteroide, com um tamanho estimado de 55 metros — equivalente à altura do Castelo da Cinderela em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos — possui um potencial destrutivo significativo. Caso colidisse com a Terra, a rocha poderia devastar uma grande cidade, dada a sua capacidade de liberar energia equivalente a 8 megatons de TNT ao atravessar a atmosfera. Isso representaria mais de 500 vezes a potência da bomba atômica lançada sobre Hiroshima em 1945.
Chance de colisão cai a números preocupantes
O alerta em relação ao 2024 YR4 começou a aumentar à medida que novas observações foram realizadas. Inicialmente, o risco de colisão foi estimado em 2%, crescendo para mais de 3% ao longo do tempo. Entretanto, com os recentes avanços nas medições, a probabilidade de impacto caiu drasticamente para 0,001%. Este resultado motivou os cientistas a reavaliar a trajetória do asteroide e, com isso, comunicar à população a redução do risco.
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A NASA constantemente atualiza dados sobre objetos próximos da Terra, conforme descrito em seu guia de observação de asteroides. Esses monitoramentos são essenciais para garantir que a população esteja sempre informada sobre possíveis riscos do espaço. No caso do 2024 YR4, as análises demonstram que a cada dia, o asteroide se afasta da trajetória que poderia levá-lo a uma colisão com o nosso planeta.
É importante ressaltar que, embora a probabilidade atual de colisão seja praticamente zero, isso não significa que o risco nunca existiu ou não voltará a ser considerado no futuro. Com o monitoramento contínuo e a evolução das tecnologias, novos objetos podem ser detectados, ou a trajetória do 2024 YR4 pode apresentar novamente risco.
Desafios no monitoramento
O monitoramento do asteroide 2024 YR4 apresenta desafios adicionais. De acordo com especialistas, a dificuldade na observação está relacionada ao seu brilho fraco. Atualmente, o 2024 YR4 está localizado a cerca de 80 milhões de quilômetros da Terra e viaja pelo espaço a uma velocidade impressionante de quase 48 mil km/h.
Caso o asteroide venha a se chocar com o planeta, um evento explosivo se desenvolveria assim que a rocha entrasse na atmosfera. Embora a energia liberada não seria suficiente para causar um desastre global, sua destruição poderia ser catastrófica para qualquer grande cidade que fosse atingida.
A capacidade de um asteroide desse porte de causar danos massivos inclui a destruição de edificações, incêndios e até consequências de contaminação por testemunhos químicos oriundos da pressão e calor gerados na colisão. Mesmo com a queda significativa nas probabilidades, novos eventos como este reiteram a importância da astronomia e do monitoramento dos asteroides.
Este apelo à vigilância não possui apenas merecimento científico, mas também um forte apelo emocional. A ameaça de um impacto de um asteroide invade a cultura popular e é frequentemente representada em filmes, séries e documentários. Isso contribui para uma narrativa de que é preciso estar sempre atento ao céu, monitorando tudo que nele se encontra.
Conclusão
O 2024 YR4 é um exemplo recente da tradição de monitoramento espacial da NASA, que integra tecnologia avançada e conhecimento astrológico para proteger o planeta de possíveis ameaças. A queda no risco de colisão deste asteroide serve para lembrar a vulnerabilidade da vida na Terra. Contudo, ações contínuas e pesquisas ainda precisam ser realizadas para que potenciais desafios do espaço sejam enfrentados com responsabilidade e agilidade. O engajamento da comunidade científica é vital para manter o olhar atento às vastas extensões do cosmos.
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