A Terra já passou por cinco episódios de extinção em massa, o mais recente ocorreu há 66 milhões de anos, quando um grande meteoro atingiu o planeta, levando à extinção de 75% de todas as espécies. Atualmente, cerca de 30% das espécies catalogadas de plantas e animais estão ameaçadas de extinção. E a principal responsabilidade recai sobre nós, seres humanos.
A falta de alimentos devido à destruição de habitats, envenenamento por pesticidas e caça por lucro ou entretenimento são alguns dos fatores que colocam as espécies em risco. Nossa atividade tem elevado a taxa de extinção anual para cerca de 27 mil espécies, muito acima das taxas naturais de 10 a 100 espécies por ano. O desmatamento da Amazônia, por exemplo, que é uma reserva de biodiversidade essencial, poderia levar ao desaparecimento de 10 mil espécies apenas no Brasil.
A extinção de espécies desestabiliza os ecossistemas e pode levar a colapsos, com consequências graves para os seres humanos. A redução de polinizadores impacta a produção de frutas, vegetais e nozes, enquanto a diminuição de animais e peixes afeta a disponibilidade de fontes de proteínas.
Para reverter esse declínio, especialistas recomendam a implementação de medidas de conservação, leis ambientais mais rígidas, a criação de criadouros e reservas naturais. No entanto, essas ações apenas amenizam a situação, sem compensar os altos índices globais de extinção.
A conscientização sobre as consequências da extinção de espécies é fundamental, pois poucas pessoas estão verdadeiramente cientes do impacto desse fenômeno. Além disso, é crucial que os países priorizem a proteção ambiental. Atualmente, na Europa, Ásia e América do Sul, há investimentos significativos nessa questão. O Senegal, na África, se destaca, embora destine apenas 0,5% de seu PIB para a proteção ambiental.
Os desafios são enormes, e ainda assim, não há garantia de sucesso. A inação, no entanto, pode ter consequências devastadoras para o planeta e para a humanidade. Portanto, é fundamental que todos façam a sua parte para preservar as espécies e garantir a saúde do nosso ecossistema.
Em suma, a extinção em massa é uma realidade que enfrentamos hoje, impelidos pela nossa própria atividade. Cabe a cada um de nós agir de maneira responsável, consciente e proativa para garantir a sobrevivência das espécies e a preservação do equilíbrio natural de nosso planeta. A Natureza agradece, e futuro das próximas gerações também.