Destruição em Gaza
O Centro de Satélites das Nações Unidas estima que 35% de todas as construções da Faixa de Gaza foram destruídas ou danificadas após seis meses de guerra. Imagens de satélite de alta resolução foram utilizadas para fazer essa avaliação, comparando o estado das estruturas antes e depois do conflito iniciado em 7 de outubro.
De acordo com a análise, 88.868 estruturas foram afetadas, incluindo 31.198 destruídas, 16.908 severamente danificadas e 40.762 moderadamente danificadas. Esse cenário representa um aumento considerável em relação à avaliação anterior, feita com base em imagens de janeiro. Naquela época, 30% de Gaza já havia sido atingida pelos ataques.
A situação na região é crítica, com escolas, hospitais, mesquitas e até instalações da ONU sendo alvos dos bombardeios israelenses. A pressão internacional contra Israel tem sido intensa, mas a ofensiva segue em curso. Os Estados Unidos apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU, pedindo um cessar-fogo imediato vinculado à libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas em outubro passado.
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Situação do conflito
- Estima-se que mais de 32 mil palestinos tenham sido mortos, a maioria crianças e mulheres, desde o início dos ataques.
- O governo de Israel tem sido criticado por diversos países e acusado de cometer crimes de guerra e genocídio.
- Apesar das acusações, Israel defende seu direito de defesa diante das ações do Hamas.
- A ofensiva israelense continua, mantendo a tensão na região e provocando uma crise humanitária de grandes proporções.
Os desdobramentos desse conflito prolongam o sofrimento da população de Gaza, que enfrenta dificuldades extremas para acessar serviços básicos, como saúde e educação. O impacto da destruição das estruturas na vida cotidiana dos habitantes é devastador, e a reconstrução do território será um desafio enorme para a comunidade internacional.
Enquanto as negociações diplomáticas continuam em busca de uma solução para o conflito, a sociedade global clama por paz e justiça, rejeitando a violência e a violação dos direitos humanos. A tragédia em Gaza serve como um lembrete doloroso da urgência em buscar a harmonia e a convivência pacífica entre os povos, mesmo diante das diferenças e dos desafios políticos.