O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu prorrogar, até 15 de agosto, as parcelas do crédito rural para os produtores agropecuários e agricultores familiares afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A medida beneficia os municípios em situação de emergência ou calamidade pública decretados entre 30 de abril e 20 de maio, desde que reconhecidos pelo governo federal.
Essa prorrogação engloba qualquer tipo de crédito rural – custeio, investimento e comercialização. O pagamento tanto do valor principal do crédito como dos juros será suspenso, permitindo que as prestações sejam corrigidas pelos encargos financeiros utilizados em situações normais. Além disso, as fontes de recursos originalmente contratadas poderão ser mantidas. No caso de crédito rural com recursos controlados, os empréstimos com as prestações em dia poderão ser prorrogados até 30 de abril.
A decisão foi tomada durante reunião do CMN, presidida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composta pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Essa medida visa oferecer um alívio financeiro aos produtores que foram prejudicados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, permitindo que tenham mais tempo para regularizarem suas obrigações no crédito rural. A prorrogação das parcelas é uma forma de auxiliar esses trabalhadores a superarem os impactos causados pelas adversidades climáticas, garantindo maior segurança financeira e estabilidade em suas atividades.
Com informações da Agencia Brasil