A economia brasileira teve sua previsão de crescimento para este ano elevada de 2,05% para 2,09%, de acordo com o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (13). Para os anos de 2025, 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2% em cada um desses anos.
Em 2023, a economia brasileira superou as projeções ao crescer 2,9%, atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano anterior, em 2022, a taxa de crescimento havia sido de 3%.
A previsão para a cotação do dólar ao final deste ano é de R$ 5, enquanto para o final de 2025 a projeção é de que a moeda americana fique em R$ 5,05.
No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 teve sua previsão elevada de 3,72% para 3,76% no boletim Focus. Para os anos de 2025, 2026 e 2027, as projeções são de uma inflação de 3,66% e 3,5%, respectivamente.
O Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, como principal instrumento para alcançar a meta de inflação. Atualmente em 10,5% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic deve encerrar 2024 em 9,75% ao ano, segundo estimativas do mercado financeiro. Para o fim de 2025, a expectativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano, mantendo-se nesse patamar em 2026 e chegando a 8,63% em 2027.
A redução da Selic tende a baratear o crédito, estimulando a produção e o consumo, por outro lado, o aumento da taxa básica de juros tem o objetivo de conter a demanda aquecida, o que pode impactar os preços e dificultar a expansão da economia.
Com informações da Agencia Brasil