Dólar recua para R$ 5,46 em queda semanal após um mês e meio

Por Redação
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Em mais um dia de alívio no mercado financeiro, o dólar registrou a terceira queda consecutiva e teve a primeira baixa semanal em seis semanas. A bolsa de valores, por sua vez, apresentou alta pelo quinto dia seguido.

O dólar comercial fechou a sexta-feira (5) sendo vendido a R$ 5,462, com uma queda de R$ 0,025 (-0,46%). Durante a manhã, a cotação chegou a subir, atingindo R$ 5,53 por volta das 11h, mas recuou ao longo da tarde, encerrando próximo do valor mínimo do dia.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana concluiu a primeira semana de julho com uma redução de 2,29%. Desde a terça-feira (2), quando fechou em R$ 5,66, o dólar diminuiu 3,58%. Contudo, no acumulado do ano, a divisa apresenta um aumento de 12,6%.

No mercado de ações, houve volatilidade ao longo do dia. O índice Ibovespa, da B3, oscilou entre altas e baixas durante a sessão, mas fechou aos 126.303 pontos, com uma pequena alta de 0,11%. Com um acréscimo de 1,93% na semana, a bolsa brasileira acumula a terceira semana consecutiva de ganhos.

Tanto fatores domésticos quanto externos influenciaram o mercado nessa sexta-feira. No âmbito doméstico, os investidores continuam a repercutir o anúncio recente do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo planeja cortar R$ 25,2 bilhões em despesas obrigatórias no Orçamento de 2025 e contingenciar parte das verbas para 2024.

No cenário internacional, a moeda norte-americana teve queda em escala global devido à desaceleração na criação de empregos nos Estados Unidos. Apesar da abertura de 206 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em junho, os dados de maio foram revisados para baixo, de 272 mil para 218 mil, levando a taxa de desemprego nos EUA a subir de 4% para 4,1%.

Os números indicam uma desaceleração na economia norte-americana, abrindo espaço para que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) reduza as taxas de juros no segundo semestre. Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a migração de capitais estrangeiros para países emergentes, como o Brasil.

Com informações da Reuters

Com informações da Agencia Brasil

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