Puxada pelos preço da energia e do gás de botijão, a inflação acelerou em outubro, fechando o mês em 0,42%, ante 0,16% no mês anterior.
No ano, o IPCA acumula alta de 2,21%. Considerando os últimos 12 meses, são 2,7%, informou nesta sexta-feira (10), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Ainda assim, o indicador deve fechar o ano abaixo da meta do Banco Central, que é de 4,5%.
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De acordo com o IBGE, o preço da energia subiu 3,21% no mês, diante da adoção da bandeira vermelha nível 2, que acrescenta na conta de luz, R$ 5 por cada 100 quilowatt-horas consumidos, para pagar o uso de usinas térmicas.
Já o preço do gás de botijão teve alta de 4,49%, resultado de reajustes promovidos pela Petrobras nas refinarias.
Juntos, os dois respondem por 0,17 pontos percentuais da inflação de outubro.
Assim, o grupo habitação, que engloba os dois itens, teve a maior contribuição para a aceleração do IPCA no mês, com alta de 1,33% em outubro, contra queda de 0,12% no mês anterior. Com informações da Folhapress.