A Petrobras vai elevar os preços da gasolina e do diesel em cerca de 5% a partir desta terça-feira (2/3), informou a companhia em nota. Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina passará a ser de 2,60 reais por litro, alta de 12 centavos por litro (ou 4,8%), enquanto o diesel passará a média de 2,71 reais por litro, aumento de 13 centavos por litro (5%), disse a Petrobras.
Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).
Após esse movimento, os valores do diesel, combustível mais utilizado do Brasil, passarão a acumular disparada de cerca de 34% em 2021 nas refinarias da estatal, que domina o mercado de refino no Brasil, enquanto a gasolina somará elevação de 41,5% neste ano.
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A petroleira defendeu em nota que os reajustes visam seguir a chamada “paridade de importação”, que leva em conta as variações do dólar e do barril de petróleo nos mercados internacionais. O novo reajuste da Petrobras segue-se a um aumento de 15% no diesel e de 10% da gasolina anunciado em 18 de fevereiro, que gerou críticas do presidente Jair Bolsonaro e acabou levando à indicação pelo governo de um novo CEO para a Petrobras logo no dia seguinte.
Em meio a críticas à política da Petrobras para os preços dos combustíveis, Bolsonaro decidiu indicar o general reformado Joaquim Silva e Luna para assumir o comando da companhia a partir de 20 de março, após o final do mandato do atual presidente da empresa, Roberto Castello Branco.
O presidente Bolsonaro também anunciou que seu governo pretende zerar por dois meses os impostos federais que incidem sobre o diesel, como forma de “contrabalançar” o reajuste da Petrobras.