Mesmo com a equipe econômica sendo contrária, por conta do crescimento da conta de precatórios, o governo Bolsonaro estuda estender a concessão do auxílio emergencial até 2022. A informação é da coluna do Lauro Jardim, do jornal O Globo.
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De acordo com ele, a justificativa do Planalto para tentar prorrogar o benefício é de não tirar abruptamente o suporte a 25 milhões de vulneráveis, ainda que a ideia seja vista como um movimento pensado para alavancar a popularidade de Bolsonaro para o próximo pleito eleitoral.
O valor do benefício seria mantido como o atual, R$ 150 a R$ 375, até o final de 2021 e passaria por um processo de redução para o próximo ano. Para passar o projeto, o governo está em conversas com o Congresso, que deverá aprovar a ideia, e desenvolvendo os estudos de viabilidade para a implantação.
Ainda segundo Jardim, o ministro da Cidadania, João Roma, tem se reunido com os ministros Ciro Nogueira, Flávia Arruda e Paulo Guedes, a equipe econômica, Roberto Campos Neto e lideranças do Congresso para que a extensão do programa possa ser aprovada até o fim de outubro.