Ozempic e Wegovy impulsionarão economia dos EUA em US$ 1 tri, prevê Goldman Sachs

Por Redação
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A economia dos EUA está prestes a colher benefícios significativos com o uso de medicamentos populares para perda de peso, como Ozempic e Wegovy. Analistas do Goldman Sachs ressaltam que esses fármacos, pertencentes à classe de agonistas do receptor do peptídeo 1, têm potencial para impulsionar a economia.

Embora originalmente desenvolvidos para tratar a diabete tipo 2, esses medicamentos se mostraram altamente eficazes na ajuda à perda de peso em testes clínicos. O Wegovy é aprovado para esse fim, enquanto o Ozempic ainda não obteve essa autorização. O Goldman Sachs argumenta que a saúde debilitada tem um impacto direto na economia, e a melhora dos resultados com os GLP-1s pode reduzir custos e aumentar a produtividade, impulsionando a produção econômica.

Estima-se que os GLP-1s possam adicionar até 0,4% ao PIB dos EUA, com a previsão de que 30 milhões de usuários sintam os benefícios e até 1% se 60 milhões de americanos tomarem regularmente esses medicamentos. Considerando um aumento de US$ 1 trilhão na produção nos próximos quatro anos, os medicamentos podem trazer um impacto considerável para a economia do país.

A saúde precária tem efeitos negativos no mercado de trabalho, reduzindo a produção econômica em cerca de 10% ao ano. A obesidade e suas complicações aumentam as restrições na oferta de trabalho nos Estados Unidos, com mais de um terço dos americanos acima do peso e mais de 42% sendo obesos.

Para atender à demanda crescente, as empresas farmacêuticas, como Novo Nordisk e Eli Lilly, têm investido bilhões para expandir a capacidade de produção dos medicamentos GLP-1. No entanto, o aumento nos preços desses medicamentos pode dificultar o acesso para alguns americanos, mesmo com políticas de seguro de saúde.

A inovação na área da saúde, impulsionada por medicamentos como Ozempic e Wegovy, tem o potencial de gerar um aumento econômico significativo nos próximos anos, reduzindo os impactos negativos da saúde precária na economia dos EUA..

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