7 pontos mostram como a economia também virou “vítima”

Por Redação
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A tragédia humana do conflito na Faixa de Gaza e na Cisjordânia se traduz em cenas de destruição e morte. Iniciado com os ataques terroristas em 7 de outubro, que vitimaram 1,4 mil israelenses, o conflito já ceifou a vida de pelo menos 32 mil palestinos. Além das perdas humanas, é importante mensurar o custo econômico do conflito, uma vez que a reconstrução será necessária no futuro.

O PIB de Israel vinha crescendo a um ritmo que apontava para uma evolução de 3,5% em 2023. No entanto, o tombo de 19,4% no 4º trimestre do ano passado levou a uma taxa anual de apenas 2%. Os gastos privados, exportações e investimentos em ativos fixos sofreram declínios significativos, enquanto os gastos do governo aumentaram consideravelmente devido às despesas militares e compensações às famílias afetadas.

Já o PIB palestino despencou 80% na Faixa de Gaza e 22% na Cisjordânia no mesmo período. A contração econômica resultou na perda de US$ 2,5 bilhões, a segunda pior da história da região. O desemprego em ambos os lados do conflito também foi impactante, afetando 18% da força de trabalho em Israel e resultando na perda de 500 mil postos de trabalho nos territórios palestinos.

A construção civil em Israel praticamente paralisou, com o setor residencial registrando uma queda de 95% no final do ano passado. A inflação, tanto em Israel quanto em Gaza, também apresentou variações preocupantes, com aumento dos preços e redução do poder de compra.

Diante desses cenários, a reconstrução e a recuperação econômica serão desafios significativos para ambas as partes envolvidas no conflito. É fundamental buscar soluções para reverter os impactos devastadores e promover um ambiente de paz e prosperidade na região.

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