O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria do Japão registrou um avanço de 47,2 em fevereiro para 48,2 em março, de acordo com a leitura final divulgada pela S&P Global e o Jibun Bank nesta segunda-feira (1). Na prévia do mês, o índice havia sido de 46,5.
Embora o resultado permaneça abaixo da marca neutra de 50 desde maio de 2023, indicando contração em vez de expansão, a pesquisa destaca que a deterioração do setor foi considerada suave, tanto na produção quanto nas novas encomendas.
De acordo com a pesquisa, as empresas continuaram a atribuir as quedas à fraca demanda dos clientes nos mercados interno e externo, levando-as a ajustar a produção de acordo com essa situação. Ao mesmo tempo, as empresas buscaram manter os níveis de capacidade, aumentando os níveis de emprego pela primeira vez em três meses.
No que diz respeito aos preços, a pesquisa apontou um novo abrandamento na taxa de inflação dos preços dos fatores de produção, atingindo o mínimo dos últimos 37 meses e alinhado com a média de longo prazo. No entanto, os preços cobrados pelos produtos manufaturados tiveram um aumento na taxa mais forte desde dezembro passado, à medida que as empresas buscaram proteger suas margens.
A pesquisa revelou que as empresas japonesas estão enfrentando desafios devido à demanda fraca, tanto no mercado interno quanto externo. Apesar da queda nas encomendas, as empresas procuram manter a capacidade de produção e estão ajustando o emprego de acordo com a demanda. A tendência de aumento nos preços dos produtos manufaturados indica uma tentativa das empresas de proteger suas margens em meio a um cenário econômico desafiador.