Meteorologistas preveem temporada de furacões no Atlântico ‘extremamente ativa’

Por Redação
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Meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado (CSU) fizeram previsões alarmantes nesta quinta-feira (4) sobre a temporada de furacões no Atlântico em 2024, prevendo uma atividade “extremamente ativa”. Segundo os especialistas, as altas temperaturas da superfície do mar e a menor intensidade de ventos para dispersar as tempestades no verão e outono no hemisfério norte são os principais motivos para essa previsão preocupante.

De acordo com a projeção da CSU, a temporada de furacões em 2024 deve incluir um total de 23 tempestades nomeadas, sendo 11 delas classificadas como furacões. Dentre estes, cinco são previstos como grandes furacões, com ventos acima de 178 km/h. Essas previsões são acompanhadas de perto pelas comunidades costeiras e empresas de energia, especialmente aquelas localizadas no Golfo do México, que é responsável por uma parcela significativa da produção de petróleo e gás natural dos EUA.

A CSU alertou que há uma probabilidade acima da média de grandes furacões atingirem a costa continental dos Estados Unidos e o Caribe. Em uma temporada média de furacões, são esperadas 14 tempestades nomeadas, com sete se transformando em furacões e três em grandes ciclones. No ano passado, houve uma atividade acima do normal, com três grandes furacões se formando entre sete e 20 tempestades nomeadas.

Phil Klotzbach, principal autor da previsão da CSU, destacou que as temperaturas acima da média da superfície do mar são um dos principais indicadores para a formação de furacões, juntamente com o fim iminente do padrão climático El Niño, que pode dispersar as tempestades. A situação em 2024 se assemelha a outras temporadas de furacões extremamente ativas, o que levanta preocupações para as regiões vulneráveis a esses eventos naturais devastadores.

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