Os sindicatos locais das universidades e dos institutos federais na Bahia mantiveram a greve, apesar do acordo anunciado pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Na última segunda-feira (27/5), as divergências de posicionamento ficaram evidentes, uma vez que a Proifes comunicou o fim da paralisação, enquanto os comandos locais decidiram pela continuidade da greve.
A proposta do governo federal de reajustes salariais de 13,3% a 31% até 2026, com início em 2025, foi rejeitada pelo Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub). A postura da Apub contrastou com a decisão de parte dos docentes do Instituto Federal da Bahia (Ifba), ligados à Apub, que aceitaram a proposta do governo, provocando discussões nas redes sociais. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que engloba a maioria dos docentes do Ifba e do Colégio Militar de Salvador (CMS), reiterou o apoio à continuidade da greve e criticou a atuação da Proifes.
Diante da controvérsia, a Apub emitiu uma nota oficial reafirmando a manutenção da greve. A entidade destacou a discordância em relação ao acordo firmado entre a Proifes e o governo federal, ressaltando que tal decisão foi tomada com base nas assembleias realizadas com os docentes das universidades federais. A posição da Apub foi respaldada pelas manifestações do Sinasefe, que classificou a negociação como “intransigente” e criticou a postura do governo.
Para o Sinasefe, a postura do governo em tentar encerrar a greve foi considerada um erro, visto que a mobilização estava forte. A entidade destacou que, mesmo diante das pressões, os comandos de greve nas instituições sob sua coordenação seguiriam ativos. A direção do sindicato ressaltou que o governo recuou de uma cerimônia de assinatura do acordo e agendou uma nova reunião, demonstrando uma possível abertura para discutir as demandas dos grevistas.
Na Bahia, a maioria das instituições de ensino superior aderiu à greve, com exceção da Universidade do Vale do São Francisco (Unifvasf). Professores das seguintes instituições públicas baianas participaram dos movimentos grevistas: Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Instituto Federal da Bahia (Ifba) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Ifbaiano).
Em meio a debates e divergências, a greve nas instituições de ensino superior na Bahia continua, refletindo a luta dos professores por melhores condições de trabalho e reajustes salariais que atendam às suas necessidades. O impasse entre os sindicatos e o governo federal evidencia a importância do diálogo e da unidade para alcançar avanços significativos na educação pública do estado.
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