Professores da Uneb rejeitam proposta salarial e marcam paralisação

Por Redação
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Professores da Universidade Estadual da Bahia rejeitam proposta de reajuste salarial do governo estadual

Os professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) rejeitaram o novo reajuste salarial proposto pelo governo estadual, em reunião realizada nesta quinta-feira (29/8). Com essa decisão, a categoria marcou uma nova paralisação das atividades para o dia 11 de setembro, quando está prevista uma nova reunião entre as partes.

De acordo com a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), a proposta de reajuste de 5,7% oferecida pelo governo, que seria pago em três parcelas (jan/2025, jan/2026 e dez/2026), foi considerada “desrespeitosa” e insuficiente para cobrir as perdas salariais decorrentes da falta de recomposição da inflação desde 2015, que chegam a 35%.

Portanto, no dia 11 de setembro, haverá uma paralisação das atividades acadêmicas por 24 horas nos 27 campi da universidade, distribuídos em todas as regiões do Estado. Vale ressaltar que já ocorreu uma paralisação em 19 de agosto na Uneb, bem como na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Segundo a coordenação da ADUNEB, a gestão estadual deu um passo positivo ao promover a mesa de negociação. No entanto, eles consideram que, até o momento, nenhuma proposta satisfatória de recomposição salarial foi apresentada.

Em outras notícias relacionadas, os professores já haviam anunciado uma paralisação de 24 horas das universidades estaduais, programada para a próxima segunda-feira (19). Além disso, foi aprovado um indicativo de greve pelos professores das universidades estaduais da Bahia. Ambas as medidas demonstram a insatisfação da categoria em relação às condições salariais e de trabalho.

A pressão por melhores condições salariais e de trabalho tem sido uma realidade constante para os professores das universidades estaduais, que lutam por uma valorização de sua dedicação e papel fundamental na formação acadêmica e cidadã de milhares de estudantes.

Diante desse cenário, a expectativa é de que a nova paralisação e as negociações futuras possam resultar em avanços concretos para os docentes da Uneb e demais instituições de ensino superior do Estado. A luta por uma educação de qualidade e por condições dignas de trabalho continua sendo uma prioridade para os profissionais da área, que esperam ser ouvidos e valorizados em suas demandas legítimas.

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