Uma paralisação nacional de professores marcou a manhã desta terça-feira (16) em Salvador. O ato foi convocado pelas centrais sindicais e aprovado na Assembleia Geral da Apub (Associação dos Professores Universitários da Bahia), realizada no dia 28 de julho.
Docentes participaram do ato contra retrocessos trabalhistas e sociais em frente à Federação das Indústrias do Estado da Bahia.
Durante o ato, houve protestos contra o governo interino, contra a PEC 241, que congela investimentos públicos por 20 anos, contra as propostas de “flexibilização” da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), as ameaças ao SUS (Sistema Único de Saúde) e à Petrobrás, além de denúncias do pretendido corte de até 45% das verbas das universidades federais.
O ato, marcado pelo início da greve dos trabalhadores e trabalhadoras da BR Distribuidora, ameaçada de privatização, teve adesão de várias categorias.
Estiveram representadas as Centrais CUT, CTB, CSP Conlutas, Nova Central Sindical e Força Sindical e diversos sindicatos como a Assufba, Sindiquímica, SINTEFEM (Sindicato dos técnicos de enfermagem), Sindipetro, Sintracom-BA (Sindicato dos trabalhadores da indústria e da construção civil), Sindicato dos Bancários da Bahia, Sincotelba (Sindicato dos trabalhadores de correios e telégrafos), entre outros.
O Comitê UFBA em defesa da democracia e contra o golpe também participou, assim como a APG (Associação dos Pós-graduandos) e membros do Levante Popular da Juventude.