Nesta segunda-feira (27), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, reuniu com comissão de transparência eleitoral. Durante o encontro, foi debatido assuntos relacionados às eleições de outubro. Um dos temas tratados foi fechamento de clubes de tiro durante o pleito e a proibição do uso da camisa da Seleção Brasileira de futebol por mesários. A informação é do jornal O Globo e confirmada pela Gazeta Brasil.
Na justificativa da Corte, o veto ao uso da camisa da Seleção Brasileira se dá por ela ter se tornado “símbolo partidário” dos apoiadores do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) em manifestações.
Pela legislação eleitoral, os mesários não podem usar nenhuma peça de roupa ou acessório (adesivos ou broches) que remeta a candidatos ou partidos, por estarem na condição de funcionários da Justiça Eleitoral.
A sugestão foi defendida pela Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, que reúne mais de 200 entidades e movimentos da sociedade civil.
Durante a reunião, Alexandre de Moraes também disse que o eleitor que mentir, dizendo que apertou o número de um candidato e apareceu outro na urna, será levado à delegacia de polícia para esclarecer os fatos. Caso fique comprovada a falsidade, ele responderá criminalmente pelo ato.