Ações buscam combater trabalho infantil e racismo durante o carnaval

Por Redação
2 Min

Denúncias poderão ser feitas durante festa em posto fixo e pela internet.
Iniciativas somam mais de R$ 1,6 mi de investimentos, diz governo da BA.

 

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Campanhas lançadas nesta segunda-feira (1º) buscam inibir o trabalho infantil e o racismo durante o carnaval de Salvador. As iniciativas somam mais de R$ 1,6 milhão de investimentos, segundo informou o governo da Bahia, responsável pelas iniciativas

Uma das campanhas, intutulada ‘Fique de olho. No Carnaval de todo mundo criança não trabalha’, terá como foco inibir a exploração sexual e o trabalho infantil na folia. A cantora Margareth Menezes é madrinha da campanha pelo terceiro ano seguido.

Uma rede de instituições vai trabalhar durante o Carnaval no “Plantão Integrado de Proteção”, recebendo denúncias, atendendo casos de violação dos direitos da criança e do adolescente e encaminhando para órgãos responsáveis, como Juizado da Infância e da Adolescência, Defensoria Pública do Estado, Conselho Tutelar, entre outros. A coordenação do plantão ficará em um posto fixo na sede do Procon, localizada na Rua Carlos Gomes.

Para o enfrentamento à discriminação racial, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) vai coordenar as ações para denúncias e atendimento às vítimas de racismo. Durante a folia, o Centro Nelson Mandela Itinerante funcionará na sede do Plantão Integrado e equipes de técnicos especializados farão abordagem para monitoramento das ruas.

Outra campanha é a ‘Eco Folia Solidária – O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente’, através da qual o governo busca promover o fortalecimento de cooperativas e organizações de trabalhadores que recolhem materiais recicláveis das ruas, oferecendo kits e apoio financeiro com diária e alimentação.

Ainda de acordo com o governo, durante o carnaval, a Ouvidoria Geral do Estado prestará apoio com atendimento através do telefone gratuito 0800 284 0011 ou pelo site do órgão.

Denúncias relacionadas a discriminação contra mulheres, crianças ou adolescentes ou discriminação de raça podem ser feitas por meio do telefone. Neste ano, o 0800 também vai receber ligações realizadas por telefone celular.

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