15ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia

Por Redação
4 Min

Trio ampliou participação de movimentos na Parada LGBT e encerrou a programação da II Semana Fora do Armário

parada-gay

Nesse domingo (11), a 15ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia encheu Salvador de diversidade. O público de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e simpatizantes celebrou a visibilidade e o empoderamento, com o tema Viver sem violência é direito de travestis e pessoas trans. A festa teve início no final da manhã, com atrações no palco do Campo Grande, e a partir das 15h30 oito trios, com diferentes atrações, iniciaram o trajeto até a Praça Castro Alves, entre eles o trio #AParadaÉNossa, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), que encerrou a II Semana Fora do Armário.

Na abertura do cortejo, após o hino nacional executado pela cantora Márcia Castro, o secretário de Justiça Social, Geraldo Reis, reforçou o apoio do Governo do Estado ao evento. “Esse ano, temos uma participação decisiva e articulada do Governo da Bahia na Parada LGBT, que inclui a SJDHDS, a Secult, a Setur e a Bahiatursa, o que mostra nosso reconhecimento da importância dessa pauta. O Governo da Bahia garante a estrutura para que esse evento cumpra cada vez melhor seu papel para a afirmação da diversidade e do respeito”, disse, sinalizando ainda a importância da questão racial trazida à 15ª Parada pelos movimentos que ocuparam o trio #AParadaÉNossa.

“Esse ano, trazemos o protagonismo para os coletivos de periferia, que são tocados pelas questões de raça, sexualidade e gênero, porque as violências em nossa cidade acontecem de forma interseccionada e não isoladas”, explicou o coordenador de Políticas LGBT da SJDHDS, Vinícius Alves.

Os coletivos Tombo, Batekoo, Afrobapho e Pragatecno alternaram o comando da festa, ao lado da drag Euvira, além do show da transformista Edylene Água Suja (RJ). “Esse evento é muito importante para nós porque hoje é um dia em que a gente ocupa a rua para afirmar nossa identidade de gênero, nossa sexualidade. As pessoas percebem que os LGBTs não são aquilo que sempre pensaram e estigmatizaram”, contou a produtora do Coletivo Tombo, Mila Carol.

O DJ e artista performático Alan Costa reforçou que “é muito importante, na Parada desse ano, que a gente coloque em pauta a discussão do racismo no movimento LGBT, para que a gente possa ampliar, agregar e atuar em conjunto”, disse.

Parceria – A realização 15ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia é do Grupo Gay da Bahia (GGB) e Grupo Quimbanda Dudu, com apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria da Saúde, Secretaria de Cultura, Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Secretaria de Turismo e Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa), site Dois Terços, site Me Salte, Laboratório Sabin, rádio Itapoan FM, grupo Mães pela Diversidade e Clube 11.

 

Compartilhe Isso