Documentário Ouro Azul retrata riquezas da Ilha dos Frades

Por Redação
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Foto: Candeias Mix
Foto: Candeias Mix

Um paraíso banhado pela Baía de Todos os Santos, em Salvador, na Bahia. É nesse ponto do planeta que está a Ilha dos Frades, um dos três arquipélagos pertencentes à capital baiana. A fusão desse tipo de relevo com título de liderança religiosa ganha, em uma de suas praias, nome de santa: Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe. O destino paradisíaco virou cenário para o documentário Ouro Azul, que foi lançado no dia 12 de novembro, às 18h30, no terminal marítimo da praia.

Com direção e roteiro de Meire Moreno, o projeto recebeu apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do governo federal. O produto audiovisual tem a proposta de retratar a importância do local, que foi o primeiro do Norte-Nordeste a receber o selo internacional “Bandeira Azul”, da organização não-governamental Foundation for Environmental Education, concedido a praias e marinas reconhecidas como fonte de beleza, turismo e sustentabilidade.

Os três pilares são abordados em Ouro Azul, que tem como principal elemento um dos bens mais preciosos do planeta: a água. A diretora Meire Moreno explica as razões para a escolha do local. “A localidade é rica em história e a certificação internacional confirma que a Ilha dos Frades integra a lista de litorais turísticos seguros e ambientalmente preservados”, detalha.

O documentário é narrado a partir da perspectiva de uma turista – a atriz Mônica Bittencourt – que desembarca na ilha para desbravar esse retrato do paraíso, registrando a vida da comunidade local e evidenciando a relação dessas pessoas com as águas que as rodeiam, além da interação dos visitantes com o cotidiano e o ecossistema do arquipélago.

“Descobrir lugares paradisíacos por meio da navegação enriquece a vida das pessoas. Perceber que o local tem suas características preservadas traz um valor ainda maior para quem é apaixonado pela natureza. Quem assistir ao documentário Ouro Azul será transportado para um pedaço do mundo em que a vida ganha mais cor e torna-se ainda mais bonita. É uma experiência incrível”, evidencia Mônica Bittencourt.

Além de beleza, o documentário insere na tela as responsabilidades socioambiental e sustentável, introduzidas por meio de um trabalho educativo da Fundação Baía Viva.

Confira o trailer:

Baía de Todos os Santos

Descoberta em 1º de novembro de 1501, a Baía de Todos os Santos recebeu, no início de novembro de 2016, no México, a certificação que oficializa sua entrada no Clube das Mais Belas Baías do Mundo – The Most Beautiful Bays in the World, em inglês – TMBBW Club –, com sede em Paris, na França.

O processo de certificação durou um ano e exigiu uma vistoria à baía na última fase. Agora, no Brasil, apenas duas baías fazem parte do seleto clube parisiense: a primeira foi a de Praia do Rosa, em Santa Catarina. A entrada da Baía de Todos os Santos no grupo das mais belas ocorreu por meio de esforços da Prefeitura Municipal de Salvador, da Fundação Baía Viva, da Associação Comercial da Bahia, da Salvador Destination e do Yacht Clube Bahia.

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