Após ver a canção ‘Verdinha’ render uma notificação à funkeira Ludmilla, que ainda perdeu um contrato publicitário com uma marca, a foto da artista passou a estampar embalagens com maconha, produto ao qual sua música faria alusão. Traficantes da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, estão usando a referência na estratégia de marketing feita para vender a substância ilegal.
A colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, recebeu uma foto mostrando o produto, apelidado de “A Braba”. Com 15g, a verdinha é vendida por R$ 35 nos arredores da Cidade de Deus.
Sobre as acusações e polêmicas em torno da música, Ludmilla afirma que a letra trata apenas de alface. A funkeira também atribui parte das críticas a preconceito. “Que loucura essas marcas que falam de diversidades e cancelam uma campanha por puro preconceito”, desabafou no Instagram, em dezembro.
Ainda em dezembro, o deputado federal e pastor evangélico Otoni de Paula (PSC-RJ) protocolou na Polícia Federal uma notícia-crime contra a apresentadora Fátima Bernardes por causa de uma apresentação de Ludmilla no ‘Encontro’. O motivo foi a atração, na perspectiva do deputado, ter feito apologia ao cultivo, uso e venda de maconha no dia 23 de dezembro, quando a funkeira esteve no palco do programa e cantou ‘Verdinha’.