Morreu nesta quinta-feira (12), aos 85 anos, o ator Tarcísio Meira. O astro da TV brasileira não resistiu após complicações da covid-19.
Tarcísio estava internado e chegou a ficar intubado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Mulher de Tarcísio, a atriz Glória Menezes também foi internada por conta da doença, mas teve sintomas leves e um quadro considerado de menor gravidade pelos médicos.
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Glória já dá continuidade ao tratamento no quarto, mas não há previsão de alta para a atriz.
Além da intubação, Tarcísio chegou a precisar de diálise contínua durante a internação.
Tarcísio Meira nasceu na capital paulista em 5 de outubro de 1935.
Estreou no teatro em 1957 na peça A Hora Marcada e, em 1959, já brilhava em O Soldado Tanaka, convidado por Sérgio Cardoso.
Ainda em 1959, o ator estreou na televisão com o teleteatro da TV Tupi, Noites Brancas, dirigido por Geraldo Vietri. Na mesma emissora, Tarcísio participou de outro teleteatro, Uma Pires Camargo, em 1961, onde contracenou pela primeira vez com Glória Menezes, com quem se casaria no ano seguinte.
Juntos desde 1962, eles tiveram um dos casamentos mais duradouros e de maior sucesso da televisão brasileira. Tarcício e Glória tiveram Tarcísio Filho, hoje com 58 anos, que seguiu os passos dos pais famosos na carreira de ator. Glória também é mãe de Maria Amélia Brito e João Paulo Brito, de seu casamento com Arnaldo Brito.
Ele foi o galã da primeira telenovela diária da televisão brasileira, 2-5499 Ocupado, de 1963, na extinta Excelsior, ao lado da mulher, Glória Menezes.
Após sete novelas na emissora, se transferiu com Glória para a TV Globo, onde estrearam em Sangue e Areia. A partir daí, Tarcísio se tornou uma das presenças mais constantes da teledramaturgia brasileira e já tem mais de 50 trabalhos entre telenovelas, minisséries e seriados de televisão.
Tarcísio também marcou presença no cinema, principalmente nos anos 1970 e 1980. O primeiro filme em que atuou foi Casinha Pequenina, de 1963.
Entre seus maiores sucessos estão Máscara da Traição (1969), As Confissões de Frei Abóbora (1971), Independência ou Morte (1972), República dos Assassinos (1979), Idade da Terra (1980), Eu (1987) e Não se Preocupe, nada Vai Dar Certo! (2011)