Anitta usou seu Instagram para falar sobre a versão criada por MC Melody de sua música “Fake Amor”. A adolescente foi proibida pela gravadora da cantora de postar qualquer trecho da canção e fez um vídeo aos prantos lamentando a decisão, na noite desta terça-feira (21).
Anitta, por sua vez, logo em seguida disparou uma série de tweets contando sua versão dos fatos – ela diz que o pai da menina “não é correto”, elogia a versão de Melody, e avisa que “música não é bagunça e Internet não é terra de ninguém quando se trata da propriedade de terceiros”.
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“A autorização deve ser enviada formalmente (não pelo Twitter) (…) E não tem como liberar algo do qual não se tem conhecimento. Então, pai da Melody, ADOREI a versão, achei divertida a estratégia de marketing pra bombar com meu nome e me forçar a autorizar (achei meio Pânico na TV com a sandalia da humildade) mas a burocracia infelizmente (ou felizmente) ainda deve ser respeitada para proteger o direito dos artistas e suas criações”, avisou Anitta.
O texto pode ser lido na íntegra abaixo:
“Hahahaha, quando eu falo pra vocês que essa menina Melody vai ser o próximo kikiki do Brasil voces não acreditam em mim, hahaha. Mas também quando eu falo que ela precisa deixar eu cuidar da carreira dela porque o pai não é correto também não me escutam, hahaha.
Acabaram de me mandar a versão (ótima) que a Melody fez de Faking Love. Mas, galera, música não é bagunça e internet não é terra de ninguém quando se trata da propriedade de terceiros. É automático o algoritmo da minha gravadora derrubar automaticamente qualquer conteúdo postado que tenha a minha voz ou imagem e não seja autorizado previamente. Por isso, provavelmente os links subidos com minha voz e imagem caíram.
Quanto a versão da música sem a minha voz… Eessa também precisa de autorização da editora (Sony) o que todo bom empresário sabe que não se faz por meio do Twitter, e sim entre as editoras por e-mails, ligações etc. Faking Love tem 11 donos. A autorização deve ser enviada formalmente (não pelo Twitter) para essas 11 (eu liberar a minha parte não significa que as outras pessoas vão liberar).
E não tem como liberar algo do qual não se tem conhecimento. Então, pai da Melody, ADOREI a versão, achei divertida a estratégia de marketing pra bombar com meu nome e me forçar a autorizar (achei meio Pânico na TV com a sandalia da humildade) mas a burocracia infelizmente (ou felizmente) ainda deve ser respeitada para proteger o direito dos artistas e suas criações.
Adorarei liberar a minha parte quando receber um pedido formal. Mas já aviso, para os outros pedidos, que essa tática que foi utilizada não é muito bem vista lá fora nesse tipo de negociação. Mil fake beijos.”