Anitta precisou lidar com outros problemas, além da preocupação com o pós operatório de uma cirurgia de endometriose.
Em seu perfil no Twitter, a funkeira desabafou e se pronunciou pela primeira vez sobre a história que circula no TikTok de que ela teria sido diagnosticada com HIV. Para a artista, a fake news ganhou ainda mais força devido à seu posicionamento político.
“Eu tô nem aí. Ter HIV não é xingamento. Se eu for processar cada uma das fake news que tão inventando pra mim desde que me posicionei politicamente vou acabar com meu dinheiro só pagando advogado. Só vou gastar quando for algo relevante”, disse a cantora.
No pronunciamento, Anitta fala ainda sobre outras montagens e fake news que circulam com seu nome desde que tornou pública sua opção de voto.
“Teve também um vídeo de sexo oral que fizeram montagem colocando meu rosto… Eu só me dei o trabalho de abrir porque queria ver se pelo menos estavam fazendo maneiro… Porque daí quem acreditar que sou eu pelo menos tá ‘me’ vendo arrasando na performance”.
A história sobre a saúde da ‘Poderosa’ ganhou força na web no final de semana. Em um dos vídeos que fala sobre essa “teoria”, uma moça afirma que a cantora teria sido infectada há nove anos e na época não quis se tratar.
Segundo a religiosa, Anitta teria trilhado um “plano macabro” de infectar todos os fãs e escolhia a dedo os admiradores para “dar um presentinho”.
Alvo constante de fake news, Anitta já teve o nome envolvido em outras histórias relacionadas a saúde e relacionamento, como em 2020 que a funkeira precisou negar que estava grávida. A cantora também é alvo de ataques de ódio devido à sua religião.
HIV no Brasil
De acordo com uma estimativa feita pela ONU, ao longo de 2021, o Brasil teve 50 mil novos casos de HIV, totalizando a marca de 960 mil pessoas que vivem com o vírus. A organização ainda apontou que a cada hora, cinco pessoas foram infectadas com o HIV.
Dados apresentados pela Agência Brasil em dezembro de 2021, mostram que 45 mil novos pacientes iniciaram terapia antirretroviral, que é tratamento de infecções por retrovírus, em especial o vírus da imunodeficiência humana.
A terapia age inibido a multiplicação do HIV, evittando o enfraquecimento do sistema imunológico do infectado.
Este número, segundo o Ministério da Saúde, representa cobertura de 81% das pessoas diagnosticadas com HIV no país. Segundo a pasta, do total de pacientes em tratamento, 95% já não transmitem o vírus por via sexual, justamente pelo uso do medicamento correto.
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