A cantora Ivete Sangalo e sua empresa, a Iessi Produções e Eventos Ltda, estão sendo processados por um ex-funcionário da artista em uma ação trabalhista que ultrapassa R$ 1,4 milhão.
O processo, revelado pelo colunista Lucas Pasin do site Splash, corre na 9ª Vara do Trabalho de Salvador, e teve início em maio de 2022. Na ação, o ex-roadie afirma que trabalhou com Ivete de 1995 a 2020 sem ter a carteira de trabalho assinada.
O ex-funcionário alega não ter recebido os benefícios previstos em lei. A artista e a empresa são cobrados por:
Décimo Terceiro Salário Proporcional – Adicional Noturno – Adicional de Insalubridade – Adicional de Periculosidade – Aviso Prévio – Décimo Terceiro Salário – FGTS – Férias / Gozo / Fruição – Férias Proporcionais – Gratificação de Férias – Levantamento do FGTS – Multa de 40% do FGTS – Multa do Artigo 467 da CLT – Multa do Artigo 477 da CLT – Outros Agentes Insalubres – Prorrogação do Horário Noturno – Reconhecimento de Relação de Emprego – Seguro Desemprego.
De acordo com o profissional na ação movida contra a artista e a empresa, sempre lhe foram negadas as anotações na carteira de trabalho. O ex-roadie relata ter sido admitido na função no dia 15 de julho de 1995, onde permaneceu no cargo até o dia 7 de agosto de 2020, durante a pandemia da Covid-19.
No processo, o ex-funcionário da cantora afirma que tinha uma remuneração de R$ 21.760,00 e era oficialmente conhecido como ‘O roadie da cantora Ivete’, sendo mencionado publicamente pela artista, o que prova o vínculo empregatício, além dos crachás de identificação.
“Os crachás de identificação e/ou camisas personalizadas e figurinos em eventos servem de exemplo para relação jurídica […] Demonstram o reclamante sempre como parte integrante da banda da cantora Ivete Sangalo, sendo oficialmente conhecido como ‘O roadie da cantora Ivete’, honrando pessoalmente horários de entrada e saída, participando de todos os shows, eventos, ensaios, programas de Rádio, TV e Lives, não sendo substituído ou substituível nessa função”, diz o profissional no processo.
Em julho deste ano, uma audiência inicial por videoconferência foi realizada para tratar do assunto. Ivete Sangalo e a IESSI foram representadas por um preposto. De acordo com o colunista Lucas Pasin, uma nova audiência está marcada para o dia 15 de setembro.
A equipe de Ivete Sangalo e a empresa da artista, a Iessi Produções e Eventos Ltda, optaram por não comentar o processo.
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