O Brasil foi eleito como país-sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). A decisão foi anunciada durante o 74º Congresso da Fifa, realizado em Bangcoc, na Tailândia, na sexta-feira (17).
A candidatura brasileira venceu a concorrência com Alemanha, Bélgica e Holanda. O Brasil, que sediou duas edições da Copa do Mundo Masculina, recebeu 119 votos, enquanto a candidatura europeia obteve 78 votos.
A proposta brasileira foi a mais bem avaliada pelos técnicos da Fifa, que fizeram uma vistoria em fevereiro e elaboraram um extenso relatório. O Brasil recebeu a nota máxima de quatro, enquanto a candidatura europeia obteve 3,7. O relatório ressaltou os estádios selecionados e o apoio do Governo Federal ao evento.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, comemorou a decisão, destacando o impacto positivo que a Copa do Mundo terá no futebol feminino brasileiro e na vida de milhões de mulheres do país.
A comitiva brasileira em Bangcoc contou com ex-jogadoras como Aline Pellegrino, Formiga e Kerolin, além de consultores e o ministro do Esporte, André Fufuca. Aline enalteceu a vitória e ressaltou o potencial do Brasil em realizar a maior Copa do Mundo Feminina da história.
O calendário do torneio foi definido para acontecer entre 24 de junho e 25 de julho de 2027. A maioria dos estádios utilizados na Copa do Mundo Masculina de 2014 será aproveitada, exceto a Arena das Dunas, em Natal, e a Ligga Arena (Arena da Baixada), em Curitiba.
O Maracanã sediará a abertura e a final, com outros estádios como a Neo Química Arena, o Mané Garrincha, o Mineirão, a Casa de Apostas Arena Fonte Nova, o Beira-Rio, a Arena da Amazônia, a Arena Pantanal, a Arena Castelão e a Arena Pernambuco também sendo utilizados.
A Copa do Mundo Feminina de 2027 será a décima edição do torneio e a Espanha é a atual campeã mundial. O Brasil, como país-sede, já está garantido no torneio e busca seu primeiro título na competição, contando com a maior artilheira da história das Copas, Marta.
Na última edição do torneio, em 2023, o Brasil foi eliminado na primeira fase e a treinadora sueca Pia Sundhage deixou o cargo, sendo substituída por Arthur Elias. Este último destacou a paixão do povo brasileiro pelo futebol e a tradição da seleção feminina, projetando a busca pelo título em casa.
Com informações da Agência Brasil.