Cerimônia alegre marca abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024

Por Redação
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O presidente francês, Emmanuel Macron, abriu oficialmente os Jogos Paralímpicos nesta quarta-feira (28), após uma cerimônia esplêndida na qual os competidores foram homenageados por voluntários alegres e espectadores em uma noite agradável de verão.

O evento na Champs Elysees e na Place de la Concorde marcou a primeira inauguração paralímpica realizada fora de um estádio.

A segurança estava reforçada, com aproximadamente 15 mil policiais presentes, mas havia uma atmosfera leve de verão enquanto o sol se punha lentamente na capital francesa.

“Queridos atletas, bem-vindos à terra do amor e da revolução. Fiquem tranquilos que, hoje, não haverá invasão da Bastilha, nem guilhotina, pois hoje dá início à mais bela revolução, a revolução paralímpica”, declarou o presidente dos Jogos de Paris 2024, Tony Estanguet.

“É uma revolução doce que vai transformar a todos nós, profundamente”.

A apresentação ao vivo teve início no pé do obelisco na Place de la Concorde com o músico, compositor e produtor canadense Chilly Gonzales ao piano.

Artistas com deficiência conduziram a contagem regressiva e Christine and the Queens apresentou uma versão pop da famosa canção “Je ne regrette rien” de Edith Piaf.

O evento, dirigido pelo coreógrafo sueco Alexander Ekman, contou com 500 artistas e foi intitulado “Paradoxo, da discórdia para a concórdia”, em uma sutil referência à Place de la Concorde, onde a cerimônia lotada se encerrou com mais de 50 mil espectadores presentes.

O desfile das 168 delegações de atletas teve início no final da Champs Elysees em um clima festivo, com os voluntários aplaudindo e dançando.

À medida que os franceses, que fecharam o desfile, chegavam à praça, a melodia de Amélie, de Yann Tiersen, ecoava pelos alto-falantes enquanto a multidão entoava “Allez Les Bleus” com a reluzente Torre Eiffel ao fundo.

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do mês passado ocorreu sob chuvas incessantes, que, mesmo assim, não conseguiram diminuir o entusiasmo dos espectadores ao longo do Rio Sena. Ela foi realizada sem incidentes de segurança, embora tenha gerado controvérsia com uma cena que parecia parodiar a pintura “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci.

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