O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá decidir, nesta quarta-feira (25), se Ednaldo Rodrigues continuará ou não no cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Ednaldo havia sido destituído após uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), mas o ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a decisão em janeiro de 2024.
O processo indica que a CBF celebrou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para encerrar uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e aprovou uma reforma estatutária.
Posteriormente, em março de 2022, a chapa encabeçada por Ednaldo Rodrigues foi eleita, extinguindo a ação. No entanto, o TJ-RJ considerou ilegítima a intervenção do MP-RJ, extinguindo a ação, anulando o TAC e afastando o presidente.
O processo foi suspenso pois a FIFA não reconheceu o interventor nomeado pelo TJ-RJ, o que poderia resultar na exclusão da Seleção Brasileira do Torneio Pré-Olímpico. Ednaldo então retornou ao cargo.
Se o Supremo Tribunal Federal entender que a prática esportiva tem interesse social e que o Ministério Público pode atuar nesse contexto, Ednaldo permanecerá no comando da entidade.
Se o STF decidir que a decisão do TJ-RJ será restabelecida, Ednaldo Rodrigues será afastado e novas eleições serão convocadas.
Caso Ednaldo Rodrigues seja afastado, uma comissão assumirá interinamente a presidência da CBF e novas eleições serão realizadas em até 30 dias.