O Botafogo conquistou a Copa Libertadores pela primeira vez em sua história, mesmo jogando com um homem a menos desde o primeiro minuto da partida contra o Atlético-MG. O time carioca superou as adversidades e saiu vitorioso por 3 a 1, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
O jogo começou de forma conturbada, com a expulsão do volante Gregore aos 40 segundos de jogo, marcando a expulsão mais rápida da história das finais da competição. Apesar disso, o Botafogo se manteve firme e resistiu à pressão do Atlético-MG, que dominou a posse de bola e criou chances de gol com Hulk.
Aos 34 minutos, em uma jogada de perseverança, Luiz Henrique abriu o placar para o Botafogo aproveitando um desvio após chute de Marlon Freitas. Cinco minutos depois, o mesmo atacante sofreu um pênalti, convertido com precisão por Alex Telles, ampliando a vantagem para 2 a 0.
Na segunda etapa, o Atlético-MG adotou uma postura mais ofensiva e conseguiu diminuir a diferença no placar com um gol de cabeça de Vargas, após escanteio cobrado por Hulk. O time mineiro pressionou em busca do empate, mas esbarrou em uma defesa sólida e em defesas decisivas do goleiro Jhon.
Nos acréscimos, Júnior Santos, artilheiro da competição, marcou o terceiro gol em um contra-ataque, garantindo a vitória e o título para o Botafogo. Os campeões comemoraram ao som de “Vou Festejar”, de Beth Carvalho, em meio à euforia da torcida e da equipe técnica.
Dessa forma, o Botafogo demonstrou sua maturidade e resiliência, superando as adversidades e alcançando um feito inédito em sua história no cenário do futebol sul-americano.