Neste sábado (30), a final da Copa Libertadores entre Atlético Mineiro e Botafogo ocorrerá no estádio do River Plate, o Monumental de Núñez, em Buenos Aires, capital argentina, às 17h (horário de Brasília). Um mar de torcedores de ambos os times já toma as ruas da cidade para o esperado duelo.
No entanto, não são apenas as cores alvinegras que chamam atenção em Buenos Aires. Os visitantes têm se surpreendido com os preços elevados de produtos e serviços na cidade, incluindo refeições e itens de supermercado.
Um torcedor do Atlético-MG reclamou: “Os preços estão muito altos. Em três dias aqui, já gastei R$ 2 mil. Num único dia, chega-se a gastar mais de 100 mil pesos argentinos (equivalente a R$ 591,32)”. Outros torcedores destacaram o triplo do preço de lanches como fast food em comparação com o Brasil.
Lanches como hambúrguer, fritas e bebida custam 9 mil pesos argentinos (R$ 53,22), enquanto uma fatia de cheesecake com café sai por R$ 114. Almoços para quatro pessoas chegam a R$ 896, foram exemplos citados por torcedores.
Clima
Antecedentes polêmicos envolvendo torcedores brasileiros e a economia argentina já são conhecidos. Durante 2023 e início deste ano, os brasileiros realizaram ações provocativas, como rasgar notas de 1 mil pesos em estádios argentinos, causando indignação entre os argentinos.
No Obelisco, é notável a presença massiva de torcedores brasileiros, com camisas e bandeiras dos dois times inundando a capital.
Público
De acordo com a Dirección Nacional de Migraciones (DNM), 26.398 brasileiros chegaram à Argentina entre quinta (28) e sexta-feira (29), com a previsão de mais de 200 ônibus com torcedores chegando neste sábado (30).
O ponto de fronteira da ponte Tancredo Neves registrou a maior entrada, com 7.821 turistas, seguido pelos aeroportos de Aeroparque (6.818) e Ezeiza (6.507).
Estima-se que o gasto com questões turísticas alcance 16 milhões de dólares neste período da final da Libertadores.