O nadador baiano Guilherme Caribé voltou a subir ao pódio neste domingo (15), ao conquistar a medalha de prata na prova dos 50 metros livre, apenas três dias depois de ter sido o vice-campeão nos 100m livre no Mundial de Natação em piscina curta, em Budapeste (Hungria).
O atleta de 21 anos completou os primeiros 25m da prova na terceira posição e, na reta final, fez uma arrancada impressionante, garantindo a prata ao completar a prova em 20s57, ficando apenas 38 centésimos atrás do vencedor Jordan Crooks (Ilhas Cayman).
O bronze foi conquistado pelo norte-americano Jack Alexy (20s61). O Brasil encerrou sua participação no Mundial com três pódios: além das pratas de Caribé, o paulista Caio Pumputis foi bronze esta semana nos 100m medley.
Antes de disputar a final dos 50m livre, Caribé registrou o sexto melhor tempo (20s81) nas eliminatórias, garantindo assim sua vaga nas semifinais. O brasileiro melhorou sua performance na semifinal, marcando o terceiro melhor tempo (20s59) que o levou à final.
“Foi um Mundial excelente para a natação brasileira. Saímos daqui com três medalhas e com o ânimo renovado. Podemos dizer que começamos o ciclo para Los Angeles com o pé direito. Sabemos que temos muito trabalho, mas tenho a certeza de que esse Mundial vai dar confiança à nossa seleção”, comemorou Gustavo Otsuda, gerente de Natação da Confederação Brasileira de Desporto Aquáticos (CBDA).
Na última quinta-feira (12), o baiano de Salvador não apenas conquistou a prata nos 100m livre, mas também quebrou o recorde sul-americano da prova, que pertencia ao compatriota César Cielo, há 14 anos. Caribé completou a distância em 45s47, tempo 40 centésimos mais baixo que o de Cielo, alcançado no Troféu José Finkel de Natação, no Rio de Janeiro.