Na última terça-feira (25), o CEO da 2GO Bank, fintech responsável pelo Vitória Bank, foi novamente detido durante uma operação realizada em São Paulo. Vale ressaltar que o Vitória Bank se posiciona como um banco digital destinado aos torcedores rubro-negros.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o Ministério Público de São Paulo juntamente com a Polícia Federal destacaram que a empresa teria sido utilizada como um mecanismo de lavagem de dinheiro para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O empresário Cyllas Salerno Elia Júnior foi um dos alvos da denominada Operação Hydra, que investiga as atividades da 2GO Bank e da InvBank com o intuito de desarticular esquemas de lavagem de dinheiro associados ao crime organizado. Nesta operação, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão nas localidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo.
É importante lembrar que Cyllas já havia sido preso em novembro do ano passado durante a Operação Tai-Pan, conduzida pela Polícia Federal, e liberado em janeiro deste ano. O empresário foi acusado de corrupção com base nas declarações de Antônio Vinicius Gritzbach, um delator do PCC, que foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 8 de novembro de 2024.
O Vitória divulgou uma nota em que enfatiza que seus contratos com a empresa incluem cláusulas que abordam responsabilidades relacionadas a atividades ilícitas e práticas de corrupção. O clube reiterou que não compactua com atos ilegais e que tomará medidas cabíveis em relação ao patrocínio. O apoio da 2GO Bank foi apresentado pelo presidente do clube, Fábio Mota, em janeiro de 2024, embora os valores do negócio não tenham sido divulgados à época.