Lenda do basquete Wlamir Marques falece aos 87 anos

3 Min

O ex-jogador Wlamir Marques, considerado um dos maiores ídolos do basquete brasileiro, faleceu na terça-feira (18), aos 87 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Maggiore, localizado em São Paulo. A causa da morte ainda não foi divulgada, deixando seus fãs e admiradores em luto pela perda.

Wlamir, conhecido pelo apelido de “Diabo Loiro” durante sua carreira, foi uma figura chave nas conquistas dos dois únicos títulos mundiais da seleção brasileira de basquete, conquistados em 1959 e 1963. Além desses triunfos, ele também obteve a medalha de prata nos Mundiais de 1954 e 1970, e duas medalhas de bronze em Olimpíadas, realizadas em Roma, em 1960, e Tóquio, em 1964. Sua trajetória inclui ainda um vice-campeonato e dois bronze nos Jogos Pan-Americanos, além de quatro títulos no Campeonato Sul-Americano entre 1958 e 1963.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) expressou seu pesar com o falecimento do ex-atleta: “O Disco Voador decolou pela última vez, com destino à eternidade”, destacou a entidade, referindo-se a um de seus apelidos que enfatizava sua notável impulsão e habilidades em quadra.

Uma carreira repleta de conquistas

Wlamir nasceu em 16 de julho de 1937, na cidade de São Vicente (SP), onde despertou seu amor pelo basquete ainda na infância. Seu percurso começou no clube Tumiaru, mas foi no XV de Piracicaba que se destacou entre 1955 e 1961. Posteriormente, ele se transferiu para o Corinthians, onde se tornou um dos maiores ídolos da história do basquete alvinegro.

Com o Corinthians, Wlamir arrecadou diversos títulos nacionais e estaduais, solidificando sua referência na modalidade. Seu legado foi reconhecido de tal forma que o ginásio do clube, situado no Parque São Jorge, foi batizado de “Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques”. Além disso, a camisa 5, utilizada por ele durante toda a carreira, foi aposentada em homenagem a suas conquistas.

O ex-jogador fez sua estreia em Mundiais com a seleção brasileira em 1954, ajudando a equipe a conquistar a medalha de prata no torneio realizado no Brasil. Ao longo de sua trajetória, Wlamir conquistou quatro medalhas em Mundiais — sendo duas de ouro e duas de prata —, além de três pódios nos Jogos Pan-Americanos. Seu brilhante legado garantiu sua entrada no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil e do basquete mundial.

Compartilhe Isso