Na última sexta-feira (28), o ministro Gilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal, decidiu suspender o julgamento do habeas corpus apresentado pela defesa do ex-jogador de futebol Robinho. O pedido de vista adiou a análise, e, até o presente momento, não há uma nova data marcada para a continuidade da sessão.
A equipe de advogados de Robinho busca reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, em março do ano passado, homologou uma sentença da Justiça italiana e ordenou a prisão imediata do ex-esportista. Essa determinação é resultado da condenação de Robinho a nove anos de prisão na Itália, por seu envolvimento em um estupro, ocorrido em uma boate de Milão, no ano de 2013.
Até o momento, o relator do caso, o ministro Luiz Fux, junto com o ministro Alexandre de Moraes, votaram pela manutenção da decisão que resulta na detenção do ex-jogador. Em sua análise, o ministro Fux argumentou que não existem irregularidades na decisão tomada pelo colegiado. Ele destacou que, ao revisar o acórdão e considerar as razões apresentadas pelo recurso, fica claro que o embargante tenta rediscutir um tema que já foi amplamente abordado durante o julgamento anterior do habeas corpus.
Atualmente, Robinho cumpre pena no complexo penitenciário de Tremembé, localizado em São Paulo. Esta instituição é conhecida como a “penitenciária dos famosos”, devido à presença de diversas figuras públicas entre seus detentos. A situação de Robinho continua a atrair atenção, não apenas pelo seu passado esportivo, mas também pelas sérias acusações e condenações que o cercam. Com informações da Agência Brasil.