A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Chapecoense informaram que vão cobrir as mortes dos 19 jogadores vítimas do acidente aéreo que aconteceu no último dia 29, perto do aeroporto de Medellín, na Colômbia. Com a soma das indenizações, os familiares dos atletas deverão receber o valor equivalente a 26 vezes o salário que cada um recebia no clube.
O seguro de vida contratado pela Chapecoense prevê o pagamento de 14 salários de cada atleta em caso de morte. Já o da CBF, diz que cada família de atleta vítima do acidente tem direito a receber 12 vezes o valor do salário do jogador, limitado a R$ 1,2 milhão.
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A CBF já acionou a empresa Itaú Seguros, que enviou dois profissionais em Chapecó (SC) para agilizar os trâmites relativos ao pagamento de indenização às famílias.
Segundo a assessoria de imprensa da CBF, a entidade assumiu, no início deste ano – para desonerar os clubes 0150 – a obrigação de fazer seguros de vida para jogadores de futebol.
A CBF acredita que, como se trata de um caso de comoção pública, todas as providências sejam tomadas sem burocracia, visando a acelerar a efetivação do pagamento das indenizações. O processo está em curso, de acordo com a entidade maior do futebol brasileiro.
O chefe da Comissão Nacional de Médicos de Futebol da CBF, Jorge Pagura, se encontra na Colômbia desde que foi noticiada a tragédia, e ali permanecerá o tempo que for necessário, informou a CBF.