Bahia vence com gol de Brumado no último minuto dos acréscimos

Por Redação
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O primeiro tempo foi legal. O segundo, sofrível. Mas é nos minutos finais dele que a estrela do Bahia volta e meia brilha. Neste sábado, 21, foi o garoto Júnior Brumado, de apenas 18 anos, que a iluminou. No momento em que o Tricolor não parecia mais ter forças para alcançar seu triunfo inaugural no Brasileirão, o centroavante aproveitou a última chance, aos 49 da etapa complementar, e definiu o 1 a 0 sobre o Santos, na Fonte Nova.

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“Olha que coisa linda!”, suspirou Brumado, ao ver a alegria que provocou nos mais de 15 mil tricolores que foram ao estádio. O quarto gol dele como profissional valeu os primeiros três pontos do time, agora na metade de cima da tabela da Série A.

O próximo compromisso pela competição é no domingo, diante do Atlético-PR, também na Fonte. Antes, vai à Paraíba para encarar, na quinta-feira às 21h45, o Botafogo, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Nordeste.

Outra face

Após a partida apática contra o Inter, na estreia, o Bahia mostrou sua outra face desde o início do duelo com o Peixe. O time começou com os meia-atacantes em lados invertidos – Zé Rafael na direita e Marco Antônio na esquerda – e foi principalmente com o diálogo do garoto da base com os laterais que saíram as melhores jogadas. Em compensação, Zé teve atuação apagada, mesmo depois que o técnico Guto Ferreira o recolocou na direita.

Aos cinco minutos, Vinicius testou Vanderlei em chute da entrada da área. O goleiro santista foi aprovado. Aos sete, Elton tomou a bola de Alison dentro da área e tocou para a rede. Porém, o árbitro assinalou falta e anulou o lance.

Um minuto depois, a oportunidade do gol se ofereceu muito clara. Faltou só um detalhe: competência a Edigar Junio. Nino tabelou bonito com Marco Antônio e chutou para grande defesa de Vanderlei. No rebote, com o goleiro ainda no chão, o atacante tricolor carimbou a trave.

A partir daí, a pressão do Bahia diminuiu. Jogadas mais agudas pararam de sair e abriu-se espaço para um leve crescimento do tímido Santos. Tanto que, aos 22 minutos, o time paulista teve sua única grande oportunidade no primeiro tempo. O garoto Rodrygo, de 17 anos, tabelou com Gabigol e tentou deslocar o goleiro Douglas, mas Lucas Fonseca conseguiu desviar e a bola saiu por pouco.

Passado o susto, o Esquadrão voltou a criar. Aos 26, Marco Antônio, já pela esquerda, trabalhou bem com Léo, que deu um lindo banho de cuia e cruzou. Na sobra, Edigar Junio ajeitou para Zé Rafael finalizar torto.

Nos minutos seguintes, o Bahia arriscou boas tramas pelo lado canhoto, mas falhou na parte de conclusão dos lances. Teria de ser mais incisivo na etapa final para vencer.

E, logo no primeiro inicial, surgiu uma chance. Vinicius cruzou em cobrança de falta e a bola ficou com Zé Rafael, que chutou para outra bela intervenção de Vanderlei.

Mas o jogo no segundo tempo cairia bastante de nível. O Esquadrão se lançou à frente sem a devida organização e quase foi vazado em velozes contra-ataques do Peixe. Aos 11, Gabigol cruzou e Léo Citadini testou nas mãos de Douglas. Nove minutos depois, Gabriel voltou a efetuar cruzamento, o goleiro tricolor falhou na saída da meta, mas Rodrygo demorou a chutar e perdeu a chance. Aos 24, o próprio Gabigol finalizou, mas um desvio no meio do caminho salvou o Bahia.

Já sem Guto Ferreira no banco, expulso por reclamação, o Tricolor se mostrava igualmente intranquilo. Era difícil apostar que o triunfo viria, mas ele chegou, cavalgando no heroísmo de Brumado.

Já no último minuto de acréscimo, aos 49, Allione cobrou mal um escanteio, Elton conseguiu desviar de calcanhar e a bola ficou limpa para o grandalhão da base tocar para a rede. Delírio total!

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