Thomas Bach critica postura agressiva da Rússia na Olimpíada.

Por Redação
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O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou nesta terça-feira (19) que o governo da Rússia está demonstrando uma postura cada vez mais agressiva em relação ao COI, à medida que os Jogos de Paris se aproximam.

Na semana passada, o ministro dos Esportes da Rússia, Oleg Matytsin, declarou que a Rússia não irá boicotar os Jogos, mesmo diante das restrições impostas aos atletas russos pelo COI em virtude da invasão da Ucrânia por Moscou. O COI permitirá a participação dos atletas russos e bielorrussos qualificados como neutros, sem usar as bandeiras, emblemas ou hinos nacionais de seus países.

Bach revelou ao jornal Le Monde que a participação desses atletas nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos será discutida no comitê executivo do COI na terça e quarta-feira. Ele também comentou sobre a crescente agressividade do governo russo em relação ao COI e aos Jogos, destacando que os ataques vão desde acusações de “fascismo” até destruição do movimento olímpico.

Em relação à possível participação de atletas israelenses como neutros em Paris, Bach descartou a ideia, afirmando que o Comitê Olímpico Israelense não violou a Carta Olímpica, ao contrário do Comitê Olímpico Russo, que busca exercer autoridade sobre regiões anexadas pelo governo russo.

Bach enfatizou a importância da coexistência pacífica dos Comitês Olímpicos Nacionais de Israel e Palestina ao longo de 30 anos, e garantiu que haverá atletas palestinos competindo em Paris. Ele ressaltou que, caso não haja atletas palestinos qualificados suficientes, o COI poderá convidá-los para participar, seguindo o programa de solidariedade olímpica que exige a presença de ao menos seis atletas por Comitê Olímpico Nacional.

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